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Pesquisa de orçamento familiar de 2015 se mantém, diz IBGE

Apesar do cancelamento da Contagem Populacional em 2016, a realização da Pesquisa de Orçamentos Familiares prevista para este ano está garantida

Família: a POF consome aproximadamente R$ 10 milhões, disse Olinto (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2015 às 12h48.

Rio - Apesar do cancelamento da Contagem Populacional em 2016, a realização da Pesquisa de Orçamentos Familiares prevista para este ano está garantida, afirmou nesta sexta-feira, 27, o diretor de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), Roberto Olinto.

Segundo ele, não há qualquer outra pesquisa sob risco.

"A informação foi que nós não conseguimos recompor o orçamento necessário para fazer a contagem populacional", explicou Olinto, lembrando que o corte orçamentário que atingiu a pesquisa já tinha sido informado em 2014, embora o IBGE tentasse desde então contornar a situação.

A POF consome aproximadamente R$ 10 milhões, disse Olinto. Já a contagem populacional exigiria um investimento de cerca de R$ 2,6 bilhões, sendo R$ 194 milhões apenas para os preparativos que seriam necessários em 2015.

Diante do cancelamento da contagem em 2016, o IBGE ainda não tem previsão de quando o levantamento censitário poderá ser feito.

Os dados são usados como base para repasses do Fundo de Participação dos Municípios, o que pode gerar contestações na justiça uma vez que o instituto terá que passar ao governo apenas estimativas sobre o total da população.

"Esses questionamentos jurídicos acontecem o tempo todo, com ou sem contagem (populacional). Não vai mudar nada", garantiu Olinto.

Apesar da proximidade cada vez maior do Censo 2020, o diretor de Pesquisas diz que ainda é muito cedo para dizer que a contagem populacional não acontecerá mais até lá.

Quanto ao pedido de concurso público feito pelo instituto ao Ministério do Planejamento para preenchimento de 660 vagas ainda este ano, Olinto prefere não avaliar os impactos que uma possível recusa por parte do governo teria sobre o andamento das pesquisas conduzidas pelo instituto.

"É uma reposição de pessoal que é necessária. Houve um crescimento de aposentadorias", confirmou ele, acrescentando, porém, que o trabalho no IBGE ainda não foi afetado pelo esvaziamento do quadro existente.

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Rio - Apesar do cancelamento da Contagem Populacional em 2016, a realização da Pesquisa de Orçamentos Familiares prevista para este ano está garantida, afirmou nesta sexta-feira, 27, o diretor de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), Roberto Olinto.

Segundo ele, não há qualquer outra pesquisa sob risco.

"A informação foi que nós não conseguimos recompor o orçamento necessário para fazer a contagem populacional", explicou Olinto, lembrando que o corte orçamentário que atingiu a pesquisa já tinha sido informado em 2014, embora o IBGE tentasse desde então contornar a situação.

A POF consome aproximadamente R$ 10 milhões, disse Olinto. Já a contagem populacional exigiria um investimento de cerca de R$ 2,6 bilhões, sendo R$ 194 milhões apenas para os preparativos que seriam necessários em 2015.

Diante do cancelamento da contagem em 2016, o IBGE ainda não tem previsão de quando o levantamento censitário poderá ser feito.

Os dados são usados como base para repasses do Fundo de Participação dos Municípios, o que pode gerar contestações na justiça uma vez que o instituto terá que passar ao governo apenas estimativas sobre o total da população.

"Esses questionamentos jurídicos acontecem o tempo todo, com ou sem contagem (populacional). Não vai mudar nada", garantiu Olinto.

Apesar da proximidade cada vez maior do Censo 2020, o diretor de Pesquisas diz que ainda é muito cedo para dizer que a contagem populacional não acontecerá mais até lá.

Quanto ao pedido de concurso público feito pelo instituto ao Ministério do Planejamento para preenchimento de 660 vagas ainda este ano, Olinto prefere não avaliar os impactos que uma possível recusa por parte do governo teria sobre o andamento das pesquisas conduzidas pelo instituto.

"É uma reposição de pessoal que é necessária. Houve um crescimento de aposentadorias", confirmou ele, acrescentando, porém, que o trabalho no IBGE ainda não foi afetado pelo esvaziamento do quadro existente.

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