Brasil

Permanece impasse entre governo e policiais na Bahia

Ainda não há uma data para que governo e associações de policiais militares tentem um novo acordo para pôr fim à greve

Helicópteros do Exército fizeram vários rasantes na Assembleia Legislativa, sobrevoando principalmente a área onde se concentram parentes dos policiais amotinados (Marcello Casal Jr/ABr)

Helicópteros do Exército fizeram vários rasantes na Assembleia Legislativa, sobrevoando principalmente a área onde se concentram parentes dos policiais amotinados (Marcello Casal Jr/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 13h36.

Salvador - Depois do fracasso da reunião de negociação que pretendia dar fim à greve dos policiais militares da Bahia, ontem (7) à noite, ainda não há nova data para que governo e associações de policiais tentem um novo acordo. O impasse permanece na manhã de hoje (8), nono dia de greve.

O arcebispo de Salvador, Murilo Krieger, divulgou nota deixando a mediação das conversas entre governo e policiais. "Como mediador não me cabe falar dos resultados das negociações. O que posso assegurar é que não me alinhei com nenhuma dessas partes porque meu compromisso é com o povo da Bahia. A Bahia quer paz, a Bahia precisa de paz", disse o bispo.

Hoje pela manhã, a movimentação militar em torno da Assembleia Legislativa foi intensa. O efetivo do Exército foi aumentado em 500 homens, somando hoje 1,3 mil militares. Dois helicópteros do Exército fizeram vários rasantes, sobrevoando principalmente a área onde se concentram parentes dos policiais amotinados. Um dos helicópteros chegou a pousar no campo em frente ao prédio, onde há também barracas dos manifestantes.

A aulas continuam suspensas nas escolas públicas e privadas. Em alguns bairros, lojas de eletrodomésticos, alvo preferido dos saqueadores, estão fechadas. No bairro de Itapoã, área litorânea de Salvador, uma grande rede de lojas decidiu não abrir e outra concorrente preferiu abrir apenas meia-porta.

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