Brasil

PepsiCo informa que Toddynho não foi comercializado no Rio

Ato informa que, segundo artigo do Código de Defesa do Consumidor, produtos colocados no mercado de consumo não podem acarretar riscos à saúde de quem consome


	Toddynho: empresa fornecedora deve apresentar justificativas ao Procon em até 15 dias
 (Montagem/EXAME.com)

Toddynho: empresa fornecedora deve apresentar justificativas ao Procon em até 15 dias (Montagem/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 20h49.

Rio de Janeiro - A Secretaria de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor (Seprocon) instaurou, por meio do Procon, investigação para determinar se houve contaminação de outros lotes do achocolatado Toddynho, produzido pela PepsiCo do Brasil, quando um de seus lotes foi contaminado por uma bactéria que causa intoxicação alimentar nos consumidores.

O órgão quer saber se houve comercialização no estado do Rio de Janeiro dos produtos contaminados.

A PepsiCo informou, em nota, que o lote não foi comercializado no Rio de Janeiro.

O ato informa que, de acordo com o Artigo 8º do Código de Defesa do Consumidor (CDC), os produtos colocados no mercado de consumo não podem acarretar riscos à saúde de quem os consome.

Além disso, determina que produtos alterados, adulterados e nocivos à vida ou à saúde, são impróprios para consumo humano.

O ato investigatório também determina que a PepsiCo do Brasil mostre as ações adotadas para sanar a falha na cadeia de produção, que medidas preventivas pôs em ação para evitar que o ocorrido se repita e quais as providências para amparar os consumidores que sofreram algum dano decorrente do problema.

A empresa fornecedora deve apresentar suas justificativas ao Procon em até 15 dias, a contar da data em que foi notificada do ato Investigatório.

Dependendo da gravidade dos resultados apurados, a ação pode implicar em procedimento sancionatório, levando até à suspensão da comercialização do produto.

A PepsiCo Brasil, detentora da marca Toddynho, esclarece que o lote em questão não foi comercializado no Rio de Janeiro.

O produto bloqueado no centro de distribuição de Porto Alegre foi distribuído só no Rio Grande do Sul - a maioria na região metropolitana de Porto Alegre.

A companhia informa ainda que 100% dos produtos do lote questionado, que estavam disponíveis nos pontos de venda do Rio Grande do Sul, foram recolhidos, e ressalta que todos os produtos da marca à venda no mercado estão em perfeitas condições para o consumo.

O Serviço de Atendimento ao Consumidor da empresa continua à disposição para orientações e possível troca ou ressarcimento do valor pago pelo produto.

O consumidor também pode obter mais informações através do site da empresa, nas páginas oficiais das redes sociais da PepsiCo e de Toddynho ( facebbook.com/PepsiCoBrasil e facebook.com/Toddynho).

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoContaminação de alimentosEmpresasEmpresas americanasFiscalizaçãoPepsicoProcon

Mais de Brasil

Secretário de Turismo diz que 53% das atrações públicas do RS foram danificadas

Prefeito de Canoas diz que reconstrução de prédios públicos demanda mais de R$ 200 milhões

OPINIÃO: Nunca esqueceremos

Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas

Mais na Exame