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PEC do teto é aperto concentrado nos mais pobres, diz Lindbergh

Lindbergh afirmou que o País está caminhando para "uma situação de convulsão social"

PEC do Teto: para Lindbergh, a proposta de austeridade fiscal nos próximos 20 anos será um "suicídio"

PEC do Teto: para Lindbergh, a proposta de austeridade fiscal nos próximos 20 anos será um "suicídio"

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de novembro de 2016 às 16h31.

Brasília, 22 - O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias (PT-RJ), voltou a criticar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto de gastos públicos durante sessão do plenário que debate o tema, nesta terça-feira, 22.

Para o parlamentar, a proposta defendida pelo governo Michel Temer é "um aperto concentrado nos mais pobres". "O momento era do governo fazer investimentos públicos", disse.

Lindbergh afirmou que o País está caminhando para "uma situação de convulsão social", alegando que há cerca de vinte Estados brasileiros com problemas econômicos "gravíssimos".

Para Lindbergh, a proposta de austeridade fiscal nos próximos 20 anos será um "suicídio". "Nós estamos colocando uma bomba para explodir neste País. É assim que nós vamos socorrer os Estados?", questionou.

Ele também avaliou que houve queda na expectativa da economia durante os primeiros meses da gestão Temer, diferentemente do que afirmavam os defensores do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.

"A dívida das empresas brasileiras hoje beira 80% do PIB. A previsão de todo mundo é de desemprego crescente para 2017, chegando a 13% o grau de desemprego no próximo ano. E os senhores me vêm com a PEC 55 de cortes profundos na área social, de recursos de saúde e educação, que são salários indiretos dos trabalhadores. Nós estamos querendo tocar fogo neste País."

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