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PDT se rebela e negocia aliança com tucanos de SP

A cúpula pedetista já começou a negociar uma aliança com os tucanos no segundo turno da briga pela prefeitura paulistana e nas eleições gerais de 2014

"A presidente Dilma não fala com ninguém. Está igual a rainha da Inglaterra", disse Paulinho da Força (José Cruz/Agência Brasil)

"A presidente Dilma não fala com ninguém. Está igual a rainha da Inglaterra", disse Paulinho da Força (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h00.

Brasília - O PDT colocou um pé na oposição. Além de selar uma parceria imediata com o PSDB, indicando o sindicalista Carlos Ortiz para a Secretaria do Trabalho do governo de São Paulo, a cúpula pedetista já começou a negociar uma aliança com os tucanos no segundo turno da briga pela prefeitura paulistana e nas eleições gerais de 2014.

Tudo em clima de insatisfação com a presidente Dilma Rousseff. Foi este o produto concreto do encontro do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), com o presidente nacional do PDT e ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi. Na conversa de segunda-feira, da qual também participou o presidente da Força Sindical e pré-candidato do PDT a prefeito da capital paulistana, deputado Paulo Pereira da Silva, Alckmin marcou a posse de Ortiz para o dia 9.

"Estamos pavimentando 2014. Aliança daquele tamanhão que Lula (em 2010) fez, ninguém vai fazer mais", afirma Paulinho da Força, ao admitir a vinculação do movimento que seu PDT faz agora com as eleições gerais de 2014.

O incômodo por conta dos maus tratos do Planalto o deputado resume em uma frase: "A presidente Dilma não fala com ninguém. Está igual a rainha da Inglaterra". A candidatura a prefeito de Paulinho da Força não foi objeto de negociação, segundo os participantes. Um dirigente do PSDB explica que, no que se refere ao PDT, o mais importante para a candidatura tucana de José Serra é que Paulinho se mantenha na disputa.

Na avaliação desse dirigente, ruim seria se o pedetista se curvasse à eventual pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT para agregar força e tempo de propaganda eleitoral g ao candidato petista Fernando Haddad. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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