PDT defende Memorial a Jango em homenagem no Congresso
Memorial idealizado por Oscar Niemeyer foi assunto durante sessão do Congresso Nacional, que prestava homenagem ao ex-presidente João Goulart
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2015 às 17h57.
Brasília - A polêmica sobre a construção do Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart, idealizado por Oscar Niemeyer , em Brasília, foi assunto nesta segunda-feira (4) durante sessão solene do Congresso Nacional em homenagem ao ex-presidente da República, deposto por um golpe militar em 1964.
Durante a cerimônia, apoiado por vários parlamentares pedetistas , como Cristovam Buarque (DF) e Acir Gurcaz (RO) o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que não é possível haver uma segunda cassação de Jango.
Lupi se referia à recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), feita no último dia 13, para que Secretaria de Cultura do Distrito Federal anule o convênio que cedeu o uso de lote para a construção do Memorial.
O MPDFT também recomendou à Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) que retire os tapumes colocados no Eixo Monumental, na capital federal.
A recomendação foi feita porque a Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) verificou que o Instituto João Goulart não iniciou as obras no prazo de dois anos a partir da vigência do documento, que era de 2013.
A assessoria do MPDFT também informou à Agência Brasil que, antes de a recomendação ser feita, nem o projeto arquitetônico da obra havia sido submetido à aprovação.
“Nosso PDT não permitirá uma segunda cassação que querem, 51 anos depois, impingir novamente a Jango . E não são as forças apenas da reação; são, hoje, das oligarquias permanentes que se fantasiam de socialistas e querem, covardemente, amparar-se num Ministério Público político manipulável, sofista e com cara de direita cívica”, criticou Lupi.
Filho de Jango, João Vicente Goulart é presidente do Instituto Presidente João Goulart, responsável por arrecadar a verba para construir o espaço, e defende a construção como a abertura de um espaço dedicado à defesa da liberdade e da democracia.
“Forças estranhas ao desenvolvimento de processos administrativos já outorgados querem cassar a cessão de uso de um terreno destinado a cultuar a memória da liberdade e democracia que apenas leva o nome do presidente João Goulart, mas é um espaço de lembrança e de direito à memória e à verdade. Jango, pouco a pouco, vem sendo resgatado da escuridão em que os prepotentes e os reacionários de plantão em 64 quiseram esconde-lo”, criticou.
Na solenidade, parlamentares exaltaram a trajetória política de João Goulart, especialmente a época em que foi ministro do trabalho de Getúlio Vargas, quando vários direitos trabalhistas foram conquistados.
Brasília - A polêmica sobre a construção do Memorial Liberdade e Democracia Presidente João Goulart, idealizado por Oscar Niemeyer , em Brasília, foi assunto nesta segunda-feira (4) durante sessão solene do Congresso Nacional em homenagem ao ex-presidente da República, deposto por um golpe militar em 1964.
Durante a cerimônia, apoiado por vários parlamentares pedetistas , como Cristovam Buarque (DF) e Acir Gurcaz (RO) o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que não é possível haver uma segunda cassação de Jango.
Lupi se referia à recomendação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), feita no último dia 13, para que Secretaria de Cultura do Distrito Federal anule o convênio que cedeu o uso de lote para a construção do Memorial.
O MPDFT também recomendou à Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) que retire os tapumes colocados no Eixo Monumental, na capital federal.
A recomendação foi feita porque a Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística (Prourb) verificou que o Instituto João Goulart não iniciou as obras no prazo de dois anos a partir da vigência do documento, que era de 2013.
A assessoria do MPDFT também informou à Agência Brasil que, antes de a recomendação ser feita, nem o projeto arquitetônico da obra havia sido submetido à aprovação.
“Nosso PDT não permitirá uma segunda cassação que querem, 51 anos depois, impingir novamente a Jango . E não são as forças apenas da reação; são, hoje, das oligarquias permanentes que se fantasiam de socialistas e querem, covardemente, amparar-se num Ministério Público político manipulável, sofista e com cara de direita cívica”, criticou Lupi.
Filho de Jango, João Vicente Goulart é presidente do Instituto Presidente João Goulart, responsável por arrecadar a verba para construir o espaço, e defende a construção como a abertura de um espaço dedicado à defesa da liberdade e da democracia.
“Forças estranhas ao desenvolvimento de processos administrativos já outorgados querem cassar a cessão de uso de um terreno destinado a cultuar a memória da liberdade e democracia que apenas leva o nome do presidente João Goulart, mas é um espaço de lembrança e de direito à memória e à verdade. Jango, pouco a pouco, vem sendo resgatado da escuridão em que os prepotentes e os reacionários de plantão em 64 quiseram esconde-lo”, criticou.
Na solenidade, parlamentares exaltaram a trajetória política de João Goulart, especialmente a época em que foi ministro do trabalho de Getúlio Vargas, quando vários direitos trabalhistas foram conquistados.