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PCC investiu R$ 500 mil no esquema aéreo

O montante foi gasto em aulas de pilotagem e no aluguel de aeronaves para planejar o resgate de líderes da facção


	Helicóptero: a facção queria treinar três integrantes para pilotar as aeronaves
 (Aris Messinis/AFP)

Helicóptero: a facção queria treinar três integrantes para pilotar as aeronaves (Aris Messinis/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2014 às 08h14.

São Paulo - A inteligência das Polícias Civil e Militar e do Ministério Público Estadual (MPE) estima que os criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) gastaram R$ 500 mil em aulas de pilotagem de helicópteros e no aluguel de aeronaves para planejar o resgate de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros três líderes da facção criminosa.

Ao todo, R$ 300 mil foram investidos em horas de voo em cursos para piloto de helicóptero. A facção queria treinar três integrantes, pois, além do resgate, as aeronaves também poderiam ser usadas no transporte de armas, drogas e de dinheiro.

Os investigadores detectaram que os integrantes da facção fizeram quatro voos de helicóptero em São Paulo e no Paraná e um com um avião Cessna 510, que partiu do Paraguai e pousou no aeroporto de Loanda, no Paraná.

Seria para lá que Marcola e os presos Cláudio Barbará da Silva, Célio Marcelo da Silva, o Bin Laden, e Luiz Eduardo Marcondes Machado, o Du Bela Vista, seriam levados depois que saíssem da penitenciária.

O plano era que os quatro subissem no avião e fossem para o Paraguai, onde eram esperados por Gilberto dos Santos, o Fuminho.

Perto de Loanda, na cidade de Porto Rico (PR), os criminosos alugaram uma casa que servia de quartel-general para o planejamento do resgate. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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