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Paulo Bernardo destaca avanços e passa cargo a Berzoini

Ele citou desonerações ao setor e relatou que o acesso à banda larga fixa cresceu 50% no país

O novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, recebe o cargo de seu antecessor, Paulo Bernardo (Marcelo Camargo/ABr)

O novo ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, recebe o cargo de seu antecessor, Paulo Bernardo (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 12h41.

Brasília - O ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, passou o cargo no final da manhã desta sexta-feira, 02, ao novo ministro da pasta, Ricardo Berzoini, e elencou a evolução dos serviços de telecomunicações no Brasil nos últimos quatro anos.

Segundo Bernardo, o Brasil sempre esteve entre o terceiro e o quarto lugar no mercado mundial de telecomunicações e seu objetivo no ministério foi aumentar o acesso à banda larga e disseminar o uso das tecnologias de informação e comunicações, além de incentivar uso de tablets e smartphones.

Ele citou desonerações ao setor e relatou que o acesso à banda larga fixa cresceu 50% no País nos últimos quatro anos, para 23 milhões de conexões. Na banda larga móvel, o salto foi de 634%, passando de 18,9 milhões de usuários para 138,8 milhões. "Avançamos muito, mas ainda há muitos gargalos a serem enfrentados", completou.

Ao passar o cargo para Berzoini, Bernardo destacou ainda dois temas com os quais o novo ministro deve trabalhar já a partir deste ano, como a regulamentação do marco civil da internet e a chamada "atualização regulatória" das empresas de mídia.

Para 2015, o ex-ministro recordou que existe a obrigação das teles em levarem internet e telefonia móvel para as áreas rurais em um raio de até 30 km das sedes dos municípios e que, até 2017, o serviço de 4G estará disponível em todas as cidades com mais de 30 mil habitantes. "E a presidente Dilma Rousseff já anunciou o programa Banda Larga Para Todos, para universalizar acesso a internet no País", pontuou.

Bernardo lembrou que tanto ele como Berzoini foram funcionários do Banco do Brasil e recordou embates sindicais, quando o ex-ministro era do sindicato de base e o novo ministro ocupava cargo de chefia na instituição. "Temos trajetórias muito parecidas. Também fomos deputados federais e ministros nos governos Lula e Dilma", afirmou.

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