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Patriota deixa o ministério e representará Brasil na ONU

Com 34 anos de carreira, Patriota antes de ser nomeado chanceler foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores


	Antonio Patriota: filho de chanceler, Patriota construiu uma carreira baseada na disciplina, na articulação e em negociações multilaterais
 (Antônio Cruz/ABr)

Antonio Patriota: filho de chanceler, Patriota construiu uma carreira baseada na disciplina, na articulação e em negociações multilaterais (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 21h12.

Brasília – Após dois anos e oito meses como ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, de 59 anos, deixa o cargo para ser o novo representante do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU).

Com 34 anos de carreira, Patriota antes de ser nomeado chanceler foi secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores. Filho de chanceler, Patriota construiu uma carreira baseada na disciplina, na articulação e em negociações multilaterais.

O ex-chanceler conheceu a presidenta Dilma Rousseff quando era embaixador do Brasil em Washington (Estados Unidos), de 2007 a 2009. Anteriormente, Patriota foi subsecretário-geral Político do Ministério das Relações Exteriores, de 2005 a 2007, e secretário de Planejamento Diplomático do Ministério das Relações Exteriores, em 2003.

Com perfil de negociador, Patriota tem um estilo sóbrio. Recentemente, o ex-chanceler chamou a atenção pela firmeza com que tratou as denúncias de espionagem envolvendo agências norte-americanas e cidadãos brasileiros. Ao lado do secretário de Estado norte-americano, John Kerry, Patriota cobrou explicações dos Estados Unidos e o fim da espionagem.

Como diplomata de carreira, Patriota serviu também na missão permanente do Brasil em organismos internacionais em Genebra, na Suíça (1999-2003). Ele foi, por dois anos, representante alterno na Organização Mundial do Comércio (OMC) e também integrou a delegação brasileira no Conselho de Segurança da ONU (1994-1999).

Na ONU, como representante do Brasil, Patriota deverá participar de discussões como a busca por consenso em situações de crise. Atualmente, a comunidade internacional está em alerta devido ao agravamento da situação na Síria, em decorrência da suspeita de uso de armas químicas contra civis, e do Egito deflagrado pelas manifestações violentas e confrontos constantes.

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