Brasil

Patah se lança pré-candidato na disputa da prefeitura de SP

PSD já começa a se articular com vistas à sucessão à Prefeitura, com o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, como possível candidato

Ricardo Patah, presidente da UGT: Patah afirmou que já recebeu o aval do presidente do PSD, Gilberto Kassab (Tadeu Breda/Flickr)

Ricardo Patah, presidente da UGT: Patah afirmou que já recebeu o aval do presidente do PSD, Gilberto Kassab (Tadeu Breda/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 20h32.

São Paulo - O PSD já começa a se articular internamente com vistas à sucessão à Prefeitura de São Paulo, nas eleições do ano que vem.

Um dos postulantes ao cargo, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, afirmou que já recebeu o aval do presidente da sigla, Gilberto Kassab, que também é ministro das Cidades, para entrar na disputa pela vaga

"O que aconteceu foi uma conversa ainda informal, onde o presidente do partido, já com o apoio de vários dirigentes, fez o convite. As coisas estão caminhando", afirmou Patah.

Apesar da entrada de Patah na disputa de 2016, caciques do PSD não escondem que o nome mais cotado para o disputado pleito da maior prefeitura do País é o do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles.

"Se o Meirelles quiser, a vaga é dele", afirma nos bastidores um dos dirigentes da sigla. A questão, contudo, é que o ex-BC não deu ainda sinais de que poderá entrar nessa disputa, apesar dos acenos da direção partidária neste sentido. Nas eleições presidenciais, Meirelles, que chegou a ser cotado até mesmo para integrar a chapa do tucano Aécio Neves na condição de vice, afirmou que sua vocação é para cargos executivos.

A expectativa interna dos dirigentes do PSD é que Meirelles possa ser convencido a ser cabeça de chapa da legenda na capital paulista.

Sindicalista

Patah disse que, por sua história sindicalista, acredita que conseguiria angariar amplo apoio de trabalhadores, principalmente os da base da pirâmide. "São aqueles que já represento e que mais precisam da esfera municipal", afirmou. Somente na capital, a UGT representa cerca de 1,5 milhão de trabalhadores, como motoristas de ônibus, comerciários, garis e motoboys.

O presidente da UGT afirmou também que deseja ser um "soldado do partido em uma campanha tão importante como a da capital paulista" e se sentiria honrado com a "missão" de disputar a Prefeitura pelo PSD. "O partido é muito democrático, muito transparente, está sendo bastante discutida essa questão da candidatura e o meu nome tem apoio de diversos dirigentes", afirmou.

Alianças

Patah minimizou o fato de que teria que enfrentar o atual prefeito Fernando Haddad (PT) na disputa - PT e PSD são aliados na esfera federal. "São coisas distintas. Não há nenhuma contradição o partido ter um voo solo em São Paulo. Até porque o PSD tem como presidente do partido um dos prefeitos mais bem avaliados da cidade", disse, numa referência à gestão de Gilberto Kassab.

"A nossa estratégia não vai ser bater em quem está no poder hoje e sim colocar propostas", emendou.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEleiçõesMetrópoles globaisPartidos políticosPrefeiturasPSD – Partido Social Democráticosao-paulo

Mais de Brasil

Marina é chamada ao Planalto para reunião sobre crise das queimadas no país

Saúde monitora passageiro que chegou em Guarulhos com suspeita de Mpox

Resorts com cassino poderão gerar até 1 milhão de empregos, estima ministro do Turismo

Com pior seca, MT tem dois brigadistas mortos em 4 dias e mais de 20 incêndios em andamento

Mais na Exame