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Pasta sustenta que Geller não está envolvido em esquema

Ministério da Agricultura sustenta que o ministro não está envolvido no esquema de aquisição ilegal de terras da União

Neri Geller: pasta disse que ele "lamenta a presença de familiares entre os investigados" (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 20h06.

Brasília - O Ministério da Agricultura sustenta que o ministro Neri Geller (PMDB-MT) não está envolvido no esquema de aquisição ilegal de terras da União, destinadas à reforma agrária.

Em nota, a pasta disse que ele "lamenta a presença de familiares entre os investigados e diz não acreditar na participação dos mesmos em qualquer irregularidade."

Referindo-se aos irmãos, o ministro negou, ainda, ter "associação jurídica ou outro tipo de sociedade com os envolvidos no processo".

O advogado Edy Piccini, que representa Milton e Odair Geller, disse nesta quinta-feira à reportagem que estava viajando a Cuiabá para se inteirar das acusações. Só depois poderia falar a respeito.

Ex-deputado federal, o ministro era secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Ele ascendeu ao cargo de ministro em março, com a saída de Antônio Andrade (PMDB-MG), que deixou a pasta para concorrer a vice-governador de Minas nas eleições deste ano.

Ele não deve ser mantido após a reforma ministerial para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que já está em curso.

Geller soube da prisão dos dois irmãos ao retornar de uma viagem aos Emirados Árabes, onde representou o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), na inauguração de uma fábrica da BR Foods e teve reunião com autoridades locais.

A família do ministro é assentada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no município de Nova Mutum, no oeste do Mato Grosso. Os Geller produzem soja na região. O Incra informou que vai afastar os servidores envolvidos.

Em nota, disse que apoia e colabora com a investigação da PF sobre fraudes no Mato Grosso.

Segundo o órgão, para identificar os verdadeiros ocupantes das áreas destinadas a reforma agrária, está sendo feita "a atualização cadastral de todos os assentamentos, com ênfase naqueles com mais de 10 anos".

Na região em que ocorreram as fraudes, o Incra afirma que ajuizou ação judicial para retomar lotes, obtendo liminares favoráveis em 14 casos.

"A fim de garantir a efetividade das medidas administrativas, necessárias ao trabalho policial e à punição dos ilícitos, o Incra Nacional designará equipe para acompanhar os trabalhos na Superintendência Regional de Mato Grosso, com o objetivo de que as iniciativas sejam plenamente aplicadas", adiantou.

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Em nota, a pasta disse que ele "lamenta a presença de familiares entre os investigados e diz não acreditar na participação dos mesmos em qualquer irregularidade."

Referindo-se aos irmãos, o ministro negou, ainda, ter "associação jurídica ou outro tipo de sociedade com os envolvidos no processo".

O advogado Edy Piccini, que representa Milton e Odair Geller, disse nesta quinta-feira à reportagem que estava viajando a Cuiabá para se inteirar das acusações. Só depois poderia falar a respeito.

Ex-deputado federal, o ministro era secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. Ele ascendeu ao cargo de ministro em março, com a saída de Antônio Andrade (PMDB-MG), que deixou a pasta para concorrer a vice-governador de Minas nas eleições deste ano.

Ele não deve ser mantido após a reforma ministerial para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, que já está em curso.

Geller soube da prisão dos dois irmãos ao retornar de uma viagem aos Emirados Árabes, onde representou o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), na inauguração de uma fábrica da BR Foods e teve reunião com autoridades locais.

A família do ministro é assentada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no município de Nova Mutum, no oeste do Mato Grosso. Os Geller produzem soja na região. O Incra informou que vai afastar os servidores envolvidos.

Em nota, disse que apoia e colabora com a investigação da PF sobre fraudes no Mato Grosso.

Segundo o órgão, para identificar os verdadeiros ocupantes das áreas destinadas a reforma agrária, está sendo feita "a atualização cadastral de todos os assentamentos, com ênfase naqueles com mais de 10 anos".

Na região em que ocorreram as fraudes, o Incra afirma que ajuizou ação judicial para retomar lotes, obtendo liminares favoráveis em 14 casos.

"A fim de garantir a efetividade das medidas administrativas, necessárias ao trabalho policial e à punição dos ilícitos, o Incra Nacional designará equipe para acompanhar os trabalhos na Superintendência Regional de Mato Grosso, com o objetivo de que as iniciativas sejam plenamente aplicadas", adiantou.

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