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Incêndio na Chapada dos Veadeiros está controlado, informa parque

Desde o dia 17, incêndio gigantesco devastou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás

Chapada dos Veadeiros: com chuva, incêndio na área foi controlado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Chapada dos Veadeiros: com chuva, incêndio na área foi controlado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de outubro de 2017 às 12h22.

Última atualização em 29 de outubro de 2017 às 12h22.

Com uma forte chuva no fim da tarde de ontem (28), o incêndio que tomou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, desde o último dia 17, foi controlado. A informação é do chefe do parque, Fernando Tatagiba.

"Choveu praticamente na área toda do parque. Na área que estava queimando, todo o incêndio está controlado. A perspectiva é de caminhar para a extinção [do fogo], mas vamos manter o estado de prontidão", disse Tatagiba à Agência Brasil.

O aguaceiro, embora atrasado em um dia na previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) foi suficiente para o início da desmontagem do esquema de combate da equipe, composta por brigadistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), bombeiros do Distrito Federal e de Goiás e voluntários de estados como Tocantins e Minas Gerais.

Ao longo de dez dias, o grupo conseguiu controlar o incêndio na parte sul do parque e passou a aglutinar esforços no norte, na região dos Saltos até o Catingueiro, próximo ao município de Cavalcante. Ao sul, estão localizados o Rio das Cobras, o Vale do Rio São Miguel, Pouso Alto e Cara Preta.

Plano de desmobilização

"A gente começa a planejar a desmobilização, que é gradual e lenta. A gente não desmobiliza tudo de uma vez só. Dos cinco aviões-tanques, devemos inicialmente tirar três", disse Tatagiba.

Ele informou que a equipe sobrevoou o parque na manhã de hoje (29), mas não pôde avaliar com precisão a proporção da área atingida, devido às nuvens que se formaram.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora as queimadas por satélite, há, atualmente, 57 focos de risco de fogo, dos quais 43 são considerados de grau médio.

 

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