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Parlamentares do Rio citados na lista preparam suas defesas

Senador Lindbergh Farias (PT) "estuda" os desdobramentos. Já o deputado federal Simão Sessim (PP) deve procurar os advogados na próxima segunda


	Lindbergh Farias (PT-RJ): senador "estuda" os desdobramentos
 (Wilson Dias/ABr)

Lindbergh Farias (PT-RJ): senador "estuda" os desdobramentos (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2015 às 12h38.

Rio - Um dia após a divulgação da lista dos que serão investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Operação Lava Jato, parlamentares do Rio voltaram ao Estado e preparam suas defesas para os inquéritos. O senador Lindbergh Farias (PT), segundo sua assessoria de imprensa, "estuda" os desdobramentos da lista entregue pelo procurador-geral, da República Rodrigo Janot, ao Supremo.

Já o deputado federal Simão Sessim (PP) afirmou neste sábado, 7, que está reunido com família e amigos em sua residência no Rio e que na segunda-feira deve procurar os advogados que sustentarão sua defesa ao longo das investigações. De acordo com ele, a equipe ainda não foi escolhida.

O deputado voltou a se dizer "surpreso" com o fato de seu nome aparecer na lista de Janot. "Eu não posso declarar nada antes de saber o que é", afirmou, ressaltando que soube do ocorrido pela imprensa. A citação do nome de Sessim durante a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo em dezembro de 2014.

"Nunca tive nada disso durante 40 anos de vida pública, nunca tive meu nome envolvido em um processo", declarou o deputado, que está no 10º mandato na Câmara."Graças a Deus tenho recebido muitas ligações dos que conhecem minha história".

Inquéritos

Os pedidos de abertura de inquéritos feitos por Janot foram deferidos na sexta-feira, 6, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki. Os pedidos são referentes a investigados com prerrogativa de foro privilegiado. As investigações tem como foco os desvios de recursos da Petrobrás, e supostos repasses desses recursos a políticos. Foram autorizadas investigações contra nomes do PT, PMDB, PP, PTB e PSDB.

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