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Paralisação em 2 linhas da CPTM afeta 850 mil em SP

De acordo com a empresa, uma reunião de conciliação está marcada para as 18 horas na sede do Tribunal Regional do Trabalho

 Os trabalhadores querem 10,83% de aumento, sendo 5,83% de reposição e 5% de aumento real (Leo Santos / Wikimedia Commons)

Os trabalhadores querem 10,83% de aumento, sendo 5,83% de reposição e 5% de aumento real (Leo Santos / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 16h42.

São Paulo - Cerca de 850 mil pessoas foram afetadas nesta quarta-feira com a paralisação das linhas 11-Coral e 12-Safira da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM). De acordo com a empresa, uma reunião de conciliação está marcada para as 18 horas na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

A exemplo dos metroviários da capital, os funcionários da CPTM que trabalham nas linha 11-Coral, que liga a estação da Luz, no centro, à estação Estudantes, em Mogi das Cruzes, e 12 (Safira), que vai do Brás até Calmon Viana, no município de Poá, também entraram em greve à 0h desta quarta-feira por tempo indeterminado.

A paralisação foi decidida em assembleia realizada na noite de terça-feira na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, que representa os funcionários destas duas linhas. Os trabalhadores querem 10,83% de aumento, sendo 5,83% de reposição e 5% de aumento real. A CPTM ofereceu apenas 6,17%, mas o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) propôs 7,05%.

As negociações da categoria com a CPTM começaram em março e, em maio, passaram a ser intermediadas pela Justiça trabalhista. O TRT determinou a manutenção de 85% do quadro, operacional nos horários de pico, das 5h30 às 10 horas e das 16 horas às 20h30, e de 70% nos demais horários. O sindicatos das demais linhas da CPTM, 7(Rubi), 8 (Diamante), 9(Esmeralda) e 10 (Turquesa), continuam em negociação com a empresa e os trens estarão circulando normalmente nesta quarta-feira. Segundo a assessoria de imprensa da CPTM, nenhuma outra linha de trem manifestou possível aderência à greve.

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