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Paralisação de caminhoneiros provoca cancelamento de 6% dos voos

No total, 91 viagens deixaram de ocorrer dentro de um total de 1.502 viagens previstas para o dia

Voos: índice é maior do que o registrado na sexta-feira (25), de 5,7% de cancelamentos (Stefan Wermuth/Reuters)

Voos: índice é maior do que o registrado na sexta-feira (25), de 5,7% de cancelamentos (Stefan Wermuth/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de maio de 2018 às 19h13.

A paralisação dos caminhoneiros, que acontece há oito dias no país, provocou hoje (28) o cancelamento de 6% dos voos programados para o dia. No total, 91 viagens deixaram de ocorrer dentro de um total de 1.502 viagens previstas para o dia.

A informação é da Agência Nacional de Aviação (Anac), em levantamento que considerou dados das companhias aéreas até as 14h de hoje.

O índice é maior do que o registrado na sexta-feira (25), de 5,7% de cancelamentos, antes do acordo firmado ontem (27) entre governo e o restante das entidades representantes de caminhoneiros que ainda não haviam aceitado as propostas do Executivo.

Os protestos ocasionaram também 132 atrasos, o que representa 8,7% do total de voos agendados para o dia. Deste total, que soma 1.502 trechos, foram realizados 1.411, um índice de 94%. A Anac não disponibiliza as informações separadas por companhia aérea.

Rede Infraero

Na rede de aeroportos da Infraero, a média de cancelamentos também ficou em 6%. Ao todo, 57 dos 961 voos programados até as 17h não ocorreram.

O grupo não inclui terminais concedidos, como os aeroportos de Guarulhos (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro), Florianópolis e Brasília. As viagens no horário representavam 83,8% (806), enquanto os atrasados somavam 9,6% (93).

Entre os cancelamentos, a linha aérea com maior número era a Azul (34), seguida da Latam (13), da Gol (7) e da Avianca (2). Já quando considerados os atrasos, as companhias com maior número de atrasos eram a Latam (48), seguida de Gol (20), Azul (12) e Avianca (8).

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