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Para Wagner, Dilma buscará apoio do PSD em 2014

Segundo o governador, a presidente está adotando a estratégia correta, pois "está montando" o seu time

O time político da presidente, para Wagner, além dos atuais partidos da base aliada, com destaque para o PMDB, teria o PSD de Gilberto Kassab, o retorno do PR e a participação do PDT (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 17h23.

São Paulo - O governador da Bahia, Jaques Wagner, afirmou nesta segunda-feira que "seguramente a presidente Dilma (Rousseff) fará um movimento para ter o apoio do PSD em 2014."

Segundo o governador, em meio aos lances de políticos da oposição de lançarem nomes para competir com Dilma no ano que vem, como o do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), ele disse que a presidente está adotando a estratégia correta, pois "está montando" o seu time.

E esse time político, para ele, além dos atuais partidos da base aliada, com destaque para o PMDB, teria o PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o retorno do PR e a participação do PDT.

Wagner disse que é "precipitado" a oposição querer lançar agora um nome para as eleições presidenciais de outubro de 2014, pois ainda há muito tempo para isso ser feito.

"Está precipitado, mas isso é inevitável. A agenda da classe política sempre está focalizada na eleição" , ponderou. "Mas essa história é muito longa para termos já o último capítulo", disse.

De acordo com o governador da Bahia, falta à oposição determinar quem será o seu candidato para concorrer ao Palácio do Planalto no próximo ano. "E isso incomoda muito a área política, pois fica num vazio", destacou.

Sobre a possível candidatura de Eduardo Campos ele afirmou ser natural que seu nome tenha surgido na corrida presidencial. "Ele é um cara de sucesso. Tem dois governos bem avaliados. Nesse aspecto o nome dele acaba surgindo", afirmou.


Sobre os contatos de Campos com lideres do PSDB, como o ex-prefeito de São Paulo José Serra, Jaques Wagner disse que é um fato que gera efeitos políticos dúbios.

"Há um flerte de um pedaço da oposição à presidente Dilma e ao projeto dela. E também há um flerte para criar problemas do lado de cá", destacou.

"Na hora que se firmar uma candidatura mesmo de oposição, que em tese seria do PSDB, ai é que eu acho que o jogo ficará mais claro", afirmou Wagner.

Ele citou que a atuação do senador Aécio Neves de buscar visibilidade nacional tem lógica política. "Está correto. Eles (PSDB) tentam organizar o time deles. E no time deles por enquanto o nome que parece que está mais credenciado é o do Aécio", disse.

Sobre a sua própria sucessão ao governo da Bahia, Jaques Wagner ressaltou que o PT tem três candidatos: o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, o senador Walter Pinheiro e de Rui Costa. Perguntado qual é o nome que apoia, o governador soltou uma gargalhada: "ah, aí você quer me complicar."

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São Paulo - O governador da Bahia, Jaques Wagner, afirmou nesta segunda-feira que "seguramente a presidente Dilma (Rousseff) fará um movimento para ter o apoio do PSD em 2014."

Segundo o governador, em meio aos lances de políticos da oposição de lançarem nomes para competir com Dilma no ano que vem, como o do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), ele disse que a presidente está adotando a estratégia correta, pois "está montando" o seu time.

E esse time político, para ele, além dos atuais partidos da base aliada, com destaque para o PMDB, teria o PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o retorno do PR e a participação do PDT.

Wagner disse que é "precipitado" a oposição querer lançar agora um nome para as eleições presidenciais de outubro de 2014, pois ainda há muito tempo para isso ser feito.

"Está precipitado, mas isso é inevitável. A agenda da classe política sempre está focalizada na eleição" , ponderou. "Mas essa história é muito longa para termos já o último capítulo", disse.

De acordo com o governador da Bahia, falta à oposição determinar quem será o seu candidato para concorrer ao Palácio do Planalto no próximo ano. "E isso incomoda muito a área política, pois fica num vazio", destacou.

Sobre a possível candidatura de Eduardo Campos ele afirmou ser natural que seu nome tenha surgido na corrida presidencial. "Ele é um cara de sucesso. Tem dois governos bem avaliados. Nesse aspecto o nome dele acaba surgindo", afirmou.


Sobre os contatos de Campos com lideres do PSDB, como o ex-prefeito de São Paulo José Serra, Jaques Wagner disse que é um fato que gera efeitos políticos dúbios.

"Há um flerte de um pedaço da oposição à presidente Dilma e ao projeto dela. E também há um flerte para criar problemas do lado de cá", destacou.

"Na hora que se firmar uma candidatura mesmo de oposição, que em tese seria do PSDB, ai é que eu acho que o jogo ficará mais claro", afirmou Wagner.

Ele citou que a atuação do senador Aécio Neves de buscar visibilidade nacional tem lógica política. "Está correto. Eles (PSDB) tentam organizar o time deles. E no time deles por enquanto o nome que parece que está mais credenciado é o do Aécio", disse.

Sobre a sua própria sucessão ao governo da Bahia, Jaques Wagner ressaltou que o PT tem três candidatos: o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, o senador Walter Pinheiro e de Rui Costa. Perguntado qual é o nome que apoia, o governador soltou uma gargalhada: "ah, aí você quer me complicar."

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