Para Dilma, governo tem votos para barrar impeachment
Se tiver seu andamento autorizado pela Câmara, o Senado irá decidir, por maioria simples, se instaura ou não o processo
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2016 às 13h36.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira ter "convicção" de que o governo tem os votos necessários para barrar o processo de impeachment na Câmara dos Deputados.
"A gente tem que esperar o processo acontecer. Tenho convicção que teremos os votos necessários", disse Dilma a jornalistas em visita a obras em Brasília, ao ser questionada se o governo teria os votos necessários para derrotar a tentativa de impedimento apresentada pela oposição.
O pedido de impeachment contra a presidente, atualmente sendo analisado em uma comissão especial da Câmara, precisa de 342 votos favoráveis entre os 513 deputados para ser aprovado na Casa e encaminhado ao Senado.
Se tiver seu andamento autorizado pela Câmara, o Senado irá decidir, por maioria simples, se instaura ou não o processo.
Na entrevista, Dilma afirmou ainda ter "muita certeza" sobre a permanência de ministros do PMDB do governo, mesmo que o partido decida pelo desembarque do governo em reunião na próxima semana.
O diretório nacional do PMDB, maior partido da coalizão governista, tem reunião marcada para o dia 29 para decidir sobre o rompimento com o Planalto.
"Estamos bastante interessados na questão relativa à permanência do PMDB no governo. Tenho muita certeza que nossos ministros estão comprometidos com a sua permanência no governo", afirmou.
A presidente também comentou sobre a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar o juiz federal Sérgio Moro enviar para o STF as investigações que envolviam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da operação Lava Jato.
"Acho que todos os brasileiros devem estar muito preocupados quando os processos investigativos, os processos judiciais, não são feitos dentro da lei, porque a base do estado democrático de direito é o cumprimento por todos da legislação. A constituição vale para presidentes da República, juizes, Ministério Público, Polícia Federal, todos os cidadãos".
Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira ter "convicção" de que o governo tem os votos necessários para barrar o processo de impeachment na Câmara dos Deputados.
"A gente tem que esperar o processo acontecer. Tenho convicção que teremos os votos necessários", disse Dilma a jornalistas em visita a obras em Brasília, ao ser questionada se o governo teria os votos necessários para derrotar a tentativa de impedimento apresentada pela oposição.
O pedido de impeachment contra a presidente, atualmente sendo analisado em uma comissão especial da Câmara, precisa de 342 votos favoráveis entre os 513 deputados para ser aprovado na Casa e encaminhado ao Senado.
Se tiver seu andamento autorizado pela Câmara, o Senado irá decidir, por maioria simples, se instaura ou não o processo.
Na entrevista, Dilma afirmou ainda ter "muita certeza" sobre a permanência de ministros do PMDB do governo, mesmo que o partido decida pelo desembarque do governo em reunião na próxima semana.
O diretório nacional do PMDB, maior partido da coalizão governista, tem reunião marcada para o dia 29 para decidir sobre o rompimento com o Planalto.
"Estamos bastante interessados na questão relativa à permanência do PMDB no governo. Tenho muita certeza que nossos ministros estão comprometidos com a sua permanência no governo", afirmou.
A presidente também comentou sobre a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mandar o juiz federal Sérgio Moro enviar para o STF as investigações que envolviam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da operação Lava Jato.
"Acho que todos os brasileiros devem estar muito preocupados quando os processos investigativos, os processos judiciais, não são feitos dentro da lei, porque a base do estado democrático de direito é o cumprimento por todos da legislação. A constituição vale para presidentes da República, juizes, Ministério Público, Polícia Federal, todos os cidadãos".