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Para agradar base, Dilma libera valor recorde em emendas

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a presidente liberou em 9 dias R$ 1,2 bilhão a parlamentares, valor quase equivalente ao total dos 7 meses anteriores

Dilma Rousseff: a presidente começou o mês de agosto com liberação recorde de autorização para emendas parlamentares (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 10h05.

São Paulo - Com medo de sofrer derrotas em votações de interesse do governo no Congresso, Dilma Rousseff iniciou o mês de agosto com uma liberação recorde de verbas para senadores e deputados através das emenda parlamentares, segundo levantamento feito pelo jornalFolha de S. Paulo.

De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira, a presidente liberou nos primeiros nove dias deste mês R$ 1,2 bilhão em autorizações para despesas de congressistas incluídas no Orçamento .

O valor é quase equivalente ao R$ 1,4 bilhão referente ao total dos sete meses anteriores.

Não é de hoje que a presidente vem sofrendo com a oposição de partidos que compõe sua base aliada. A nova liberação das emendas, no entretanto, não garante o fim das tensões com o PMDB, um dos principais partidos aliados ao governo.

Segundo a Folha, Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara e um dos principais insatisfeitos da base governista, não foi contemplado com a nova liberação. Até o último dia 9, o parlamentar não teve nenhuma emenda empenhada.

Enquanto isso, parlamentares com menos influência, como o deputado Zoinho (PR-RJ), recebeu R$ 1,5 milhão para ações de infraestrutura urbana em Barra Mansa (RJ).

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De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira, a presidente liberou nos primeiros nove dias deste mês R$ 1,2 bilhão em autorizações para despesas de congressistas incluídas no Orçamento .

O valor é quase equivalente ao R$ 1,4 bilhão referente ao total dos sete meses anteriores.

Não é de hoje que a presidente vem sofrendo com a oposição de partidos que compõe sua base aliada. A nova liberação das emendas, no entretanto, não garante o fim das tensões com o PMDB, um dos principais partidos aliados ao governo.

Segundo a Folha, Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara e um dos principais insatisfeitos da base governista, não foi contemplado com a nova liberação. Até o último dia 9, o parlamentar não teve nenhuma emenda empenhada.

Enquanto isso, parlamentares com menos influência, como o deputado Zoinho (PR-RJ), recebeu R$ 1,5 milhão para ações de infraestrutura urbana em Barra Mansa (RJ).

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