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País vai ter que encarar reforma da Previdência, diz Dilma

Para Dilma, não é possível que a idade média para aposentadoria no Brasil seja de 55 anos

Dilma Rousseff : a presidente acrescentou, no entanto, que não se pode mexer nos direitos adquiridos (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2016 às 11h42.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que é preciso encarar a reforma da Previdência , mas ressaltou que o governo buscará consenso político e nenhuma medida será tomada só com base em "razões técnicas".

"Vamos encarar a reforma da Previdência. Estamos envelhecendo mais e nossa expectativa de vida aumentou talvez de forma bastante significativa em 4,6 anos", disse a presidente, segundo áudio de entrevista a repórteres de jornais, rádios e TVs, da qual a Reuters e outros veículos foram excluídos. "Isso faz com que seja muito difícil equacionar problemas."

Para Dilma, não é possível que a idade média para aposentadoria no Brasil seja de 55 anos.

A presidente acrescentou, no entanto, que não se pode mexer nos direitos adquiridos e garantiu que se buscará um consenso.

"Ninguém vai fazer uma reforma dessas sem consenso político e só com razões técnicas. Levando em conta os direitos adquiridos e expectativa dos que estão no mercado --e isso deve ser feito de forma sustentável-- teria que ter período de transição", disse.

O governo enfrenta, além de uma crise política agravada com a deflagração da batalha do impeachment contra Dilma na Câmara dos Deputados, um cenário de recessão, inflação alta e rombo nas contas públicas.

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"Vamos encarar a reforma da Previdência. Estamos envelhecendo mais e nossa expectativa de vida aumentou talvez de forma bastante significativa em 4,6 anos", disse a presidente, segundo áudio de entrevista a repórteres de jornais, rádios e TVs, da qual a Reuters e outros veículos foram excluídos. "Isso faz com que seja muito difícil equacionar problemas."

Para Dilma, não é possível que a idade média para aposentadoria no Brasil seja de 55 anos.

A presidente acrescentou, no entanto, que não se pode mexer nos direitos adquiridos e garantiu que se buscará um consenso.

"Ninguém vai fazer uma reforma dessas sem consenso político e só com razões técnicas. Levando em conta os direitos adquiridos e expectativa dos que estão no mercado --e isso deve ser feito de forma sustentável-- teria que ter período de transição", disse.

O governo enfrenta, além de uma crise política agravada com a deflagração da batalha do impeachment contra Dilma na Câmara dos Deputados, um cenário de recessão, inflação alta e rombo nas contas públicas.

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