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País trabalha com a hipótese de retirar brasileiros da Síria

O plano do governo prevê a retirada de cerca de 3 mil pessoas e o fechamento da Embaixada do Brasil em Damasco

Palácio do Itamaraty em Brasília: com o agravamento da onda de violência na Síria, governo cria plano para evacuar brasileiros (José Assenco/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 12h53.

Brasília – O agravamento da onda de violência na Síria levou o governo do Brasil a elaborar um plano de evacuação para retirada dos brasileiros que estão no país. O plano prevê a retirada de cerca de 3 mil pessoas, levando-as para uma área considerada segura fora do país, e mais o fechamento da Embaixada do Brasil em Damasco. A decisão será tomada quando as autoridades brasileiras concluírem que a situação da violência no local chegou a níveis incontroláveis.

Os detalhes da operação, entretanto, não são revelados por motivos de segurança. Por enquanto, a embaixada está funcionando normalmente, embora hoje (19), trabalhe apenas com expediente interno. Governo de vários países já fecharam suas embaixadas na Síria entre europeus e asiáticos. Mas o governo brasileiro considera a medida drástica e evita tomá-la.

Após a explosão do homem-bomba ontem (18) provocando 26 mortes, inclusive de dois ministros (da Defesa e do Interior), além de uma terceira autoridade da área de segurança do Estado, Damasco amanheceu hoje como se o dia fosse feriado. As escolas e o comércio estão fechados e apenas alguns serviços públicos funcionam. O clima de medo predomina, segundo relatos de brasileiros que estão na capital síria.

O plano elaborado pelo governo determina a retirada dos brasileiros por terra, utilizando uma estrada considerada de qualidade, que liga a Síria ao Líbano. A data para a execução do plano é deixada em aberto e vai depender do acirramento da crise e da ocorrência de episódios semelhantes ao ocorrido ontem.

O embaixador do Brasil na Síria, Edgard Cassiano, pediu ao Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, reforço da segurança na área ao redor da representação brasileira em Damasco, que fica na região de Eastern Villat, área nobre da capital síria.

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Os detalhes da operação, entretanto, não são revelados por motivos de segurança. Por enquanto, a embaixada está funcionando normalmente, embora hoje (19), trabalhe apenas com expediente interno. Governo de vários países já fecharam suas embaixadas na Síria entre europeus e asiáticos. Mas o governo brasileiro considera a medida drástica e evita tomá-la.

Após a explosão do homem-bomba ontem (18) provocando 26 mortes, inclusive de dois ministros (da Defesa e do Interior), além de uma terceira autoridade da área de segurança do Estado, Damasco amanheceu hoje como se o dia fosse feriado. As escolas e o comércio estão fechados e apenas alguns serviços públicos funcionam. O clima de medo predomina, segundo relatos de brasileiros que estão na capital síria.

O plano elaborado pelo governo determina a retirada dos brasileiros por terra, utilizando uma estrada considerada de qualidade, que liga a Síria ao Líbano. A data para a execução do plano é deixada em aberto e vai depender do acirramento da crise e da ocorrência de episódios semelhantes ao ocorrido ontem.

O embaixador do Brasil na Síria, Edgard Cassiano, pediu ao Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, reforço da segurança na área ao redor da representação brasileira em Damasco, que fica na região de Eastern Villat, área nobre da capital síria.

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