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País quer aprofundar parceria com a Rússia, diz Amorim

O ministro da Defesa fez afirmação depois de reunir-se em Brasília com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu


	Celso Amorim: segundo Amorim, o Brasil e a Rússia concordaram em estabelecer um grupo de trabalho sobre defesa cibernética
 (Agência Brasil)

Celso Amorim: segundo Amorim, o Brasil e a Rússia concordaram em estabelecer um grupo de trabalho sobre defesa cibernética (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 16h39.

Brasília - O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que o Brasil está interessado em aprofundar uma parceria militar estratégica com a Rússia que poderá incluir a cooperação na área cibernética e, no futuro, a possibilidade de o país comprar aviões de combate russos.

Ele fez essa afirmação depois de reunir-se em Brasília com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.

Segundo Amorim, o Brasil e a Rússia concordaram em estabelecer um grupo de trabalho sobre defesa cibernética.

O país passou a ver maior necessidade de melhorar seus sistemas de defesa cibernética depois da revelação de que a Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) espionou vários "alvos" brasileiros, entre eles a presidente Dilma Rousseff e dirigentes da Petrobras.

De acordo com o Ministério da Defesa, o Brasil deverá receber no primeiro trimestre de 2014 os últimos três helicópteros militares russos MI-35M, de um total de 12 adquiridos.

O Brasil também espera concluir um acordo para comprar cerca de US$ 1 bilhão em equipamento de defesa antiaérea russo em meados do próximo ano.

Amorim também disse que o processo de seleção da quarta geração de aviões de combate para a Força Aérea Brasileira (FAB) "será concluído em breve" e que o Brasil também está interessado em discutir a possibilidade de comprar caças da Rússia no futuro.

"Estamos muito interessados em ouvir sobre e em discutir uma quinta geração de aviões de combate com nossos parceiros", acrescentou o ministro.

Em um processo iniciado ainda durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o Brasil está selecionando o fornecedor de 36 novos aviões de combate, em um contrato que poderá chegar a US$ 5 bilhões. Os três finalistas são o Rafale, produzido pela francesa Dassault Aviation, o F/A 18E/F Super Hornet, da norte-americana Boeing, e o Gripen, da sueca Saab.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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