Brasil

País não tem acordo para troca de dados sigilosos, diz Elito

Elito afirmou que o GSI tem uma coordenação de segurança de informações e comunicações, destinada a proteger os órgãos da administração pública

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 17h17.

Brasília - O Brasil não tem cooperação com outros países para troca de informações sigilosas, afirmou nesta quarta-feira o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general José Elito, em depoimento à Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Elito reafirmou os termos da nota divulgada mais cedo pelo governo, de acordo com a qual a administração federal não autorizou nem tinha conhecimento da suposta espionagem dos Estados Unidos e que eventual participação de cidadão, empresa ou instituição brasileiros em tais atividades é crime.

Ele afirmou que há, sim, agentes de inteligência de outros países atuando no país, assim como o Brasil também mantém funcionários dessa área em representações no exterior, mas não com o objetivo de espionar.

Elito afirmou que o GSI tem uma coordenação de segurança de informações e comunicações, destinada a proteger os órgãos da administração pública. "Neste momento, há um ministério sofrendo ataque de hackers", disse.

O ministro do GSI da Presidência da República acrescentou que esse é um evento rotineiro, que não afeta o funcionamento da gestão federal.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)GovernoEspionagem

Mais de Brasil

Médicos recomendam nova cirurgia para Bolsonaro após ultrassom, diz defesa

Crises, condenações e fuga: relembre linha do tempo do caso Zambelli

Quem é Adilson Barroso, 'amigo de Bolsonaro' que assume vaga de Zambelli

Enel pode perder concessão após apagão que atingiu São Paulo, diz governo