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Pagamento de emendas parlamentares terá prioridade, diz ministro

Nesta semana, Planalto autorizou liberação de R$ 1 bilhão em emendas impositivas à espera de execução desde 2014

Gustavo Canuto: ministro do desenvolvimento garantiu pagamentos de emendas (Valter Campanato/Agência Brasil)

Gustavo Canuto: ministro do desenvolvimento garantiu pagamentos de emendas (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de março de 2019 às 14h26.

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou que há garantias no governo federal de que o pagamento das emendas impositivas terá prioridade neste ano. A liberação total das verbas, que podem ser contingenciadas, no entanto, está condicionada ao Ministério da Economia.

"O que o governo sinalizou é que isso vai ser priorizado, vai acontecer ao longo do ano", disse Canuto durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. O ministro ressaltou que há emendas antigas que estão congeladas.

Como o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) revelou no início da semana, o Planalto autorizou a liberação de pelo menos R$ 1 bilhão em emendas impositivas à espera de execução desde 2014.

A negociação entre o governo do presidente Jair Bolsonaro e o Congresso para o pagamento de emendas ocorre enquanto o Planalto tenta organizar uma base de apoio para a votação da reforma da Previdência. Mesmo reforçando os sinais para o repasse de dinheiro e o atendimento a indicações de cargos políticos, Bolsonaro nega que esteja se submetendo ao chamado "toma lá, dá cá".

"A sinalização da Secretaria de Governo é que, levadas à análise financeira, vão ser liberadas de acordo com a maturidade das emendas. Cada uma tem seu ritmo", destacou o ministro do Desenvolvimento Regional.

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