Paes descarta demolir Engenhão e promete auditoria
Laudos técnicos apontaram problemas estruturais na cobertura do estádio
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2013 às 11h33.
Rio de Janeiro - Um dia depois de anunciar a interdição do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, após revelar que laudos técnicos apontaram problemas estruturais na cobertura do estádio , o prefeito do Rio, Eduardo Paes, garantiu nesta quarta-feira que não existe o risco de o local ser demolido e ainda prometeu a realização de uma auditoria para apurar os responsáveis pela atual situação do palco carioca.
Paes afirmou esperar que o Engenhão seja liberado o mais rápido possível para receber jogos dos principais times do Rio, sendo que o estádio passou a virar uma grande preocupação da prefeitura da capital carioca, até porque o local está programado para ser a sede das competições de atletismo nos Jogos Olímpicos de 2016.
"Não há o risco (de demolir o estádio). Temos um problema na cobertura, passou da margem do risco aceitável, mas é um problema que tem solução. Não vai precisar desmontar o estádio. Queremos ter o Engenhão de volta o mais rapidamente possível para abrigar os jogos do futebol carioca", ressaltou o prefeito, em entrevista para a TV Globo.
Paes ainda fez questão de enfatizar, por mais de uma vez, que a construção do Engenhão não foi realizada durante a sua gestão, e sim na do ex-prefeito Cesar Maia, atualmente vereador pelo DEM.
Entretanto, ele garantiu que irá apurar as responsabilidades, lembrando que há três anos recebeu a garantia de que o estádio tinha condições de segurança normais para funcionamento.
"Em 2010, ninguém dizia que tinha risco, se tivesse risco eu tinha fechado o estádio em 2010. Como não entendo de ventos, isso é um laudo dos engenheiros. Mas a partir do momento em que um laudo diz que há risco, nossa decisão é interditar", disse, antes de falar sobre a auditoria que irá promover.
"Vamos ter que fazer (auditoria)... Tem um estudo aqui que aponta risco, não posso deixar o estádio aberto. Se for problema de projeto, a responsabilidade é da prefeitura.
Se for de execução, o problema é de quem fez. Portanto, vamos apurar isso, porque só posso pagar uma eventual correção do problema, que não tem ainda uma solução, depois de apuradas as responsabilidades", disse Paes, admitindo ser um leigo neste assunto e ressaltando que "essa é toda uma discussão de engenheiros".
O prefeito ainda admitiu preocupação com o fato de que o Engenhão passou a ser um problema extra para o Rio como organizador dos Jogos Olímpicos de 2016.
"Olha que temos que fazer o Parque Olímpico... e já temos responsabilidade suficientes de entregas para a Olimpíada, graças a Deus todas no prazo, para que a gente possa administrar esse problema", disse.
Rio de Janeiro - Um dia depois de anunciar a interdição do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, após revelar que laudos técnicos apontaram problemas estruturais na cobertura do estádio , o prefeito do Rio, Eduardo Paes, garantiu nesta quarta-feira que não existe o risco de o local ser demolido e ainda prometeu a realização de uma auditoria para apurar os responsáveis pela atual situação do palco carioca.
Paes afirmou esperar que o Engenhão seja liberado o mais rápido possível para receber jogos dos principais times do Rio, sendo que o estádio passou a virar uma grande preocupação da prefeitura da capital carioca, até porque o local está programado para ser a sede das competições de atletismo nos Jogos Olímpicos de 2016.
"Não há o risco (de demolir o estádio). Temos um problema na cobertura, passou da margem do risco aceitável, mas é um problema que tem solução. Não vai precisar desmontar o estádio. Queremos ter o Engenhão de volta o mais rapidamente possível para abrigar os jogos do futebol carioca", ressaltou o prefeito, em entrevista para a TV Globo.
Paes ainda fez questão de enfatizar, por mais de uma vez, que a construção do Engenhão não foi realizada durante a sua gestão, e sim na do ex-prefeito Cesar Maia, atualmente vereador pelo DEM.
Entretanto, ele garantiu que irá apurar as responsabilidades, lembrando que há três anos recebeu a garantia de que o estádio tinha condições de segurança normais para funcionamento.
"Em 2010, ninguém dizia que tinha risco, se tivesse risco eu tinha fechado o estádio em 2010. Como não entendo de ventos, isso é um laudo dos engenheiros. Mas a partir do momento em que um laudo diz que há risco, nossa decisão é interditar", disse, antes de falar sobre a auditoria que irá promover.
"Vamos ter que fazer (auditoria)... Tem um estudo aqui que aponta risco, não posso deixar o estádio aberto. Se for problema de projeto, a responsabilidade é da prefeitura.
Se for de execução, o problema é de quem fez. Portanto, vamos apurar isso, porque só posso pagar uma eventual correção do problema, que não tem ainda uma solução, depois de apuradas as responsabilidades", disse Paes, admitindo ser um leigo neste assunto e ressaltando que "essa é toda uma discussão de engenheiros".
O prefeito ainda admitiu preocupação com o fato de que o Engenhão passou a ser um problema extra para o Rio como organizador dos Jogos Olímpicos de 2016.
"Olha que temos que fazer o Parque Olímpico... e já temos responsabilidade suficientes de entregas para a Olimpíada, graças a Deus todas no prazo, para que a gente possa administrar esse problema", disse.