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PSDB perde ao denunciar Labogen e Petrobras, diz Padilha

"Se o PSDB quiser ficar batendo nessa tecla [minar as candidaturas petistas por meio de denúncias], vai perder de novo", disse e repetiu Padilha


	Alexandre Padilha: ele repetiu que as investigações de denúncias no governo federal sempre começaram pelo próprio governo
 (Elza Fiúza/ABr)

Alexandre Padilha: ele repetiu que as investigações de denúncias no governo federal sempre começaram pelo próprio governo (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 15h20.

Ribeirão Preto - O ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, provável candidato do PT ao governo paulista, afirmou nesta sexta-feira, 02, que o PSDB "vai perder de novo" se continuar a minar as candidaturas petistas como a dele e a da presidente da República, Dilma Rousseff, por meio de denúncias.

"Se o PSDB quiser ficar batendo nessa tecla, vai perder de novo", disse e repetiu Padilha, após ser indagado se as investigações envolvendo o Labogen e o Ministério da Saúde, bem como as que serão iniciadas no Congresso sobre a Petrobras, teriam impacto eleitoral.

Padilha repetiu que as investigações de denúncias no governo federal sempre começaram pelo próprio governo, ao contrário, por exemplo, do escândalo do Metrô, no Estado de São Paulo, cujas apurações foram iniciadas por autoridades internacionais e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

"No governo do Estado de São Paulo tem um escândalo de roubo no metrô há 15 anos e as investigações só começaram por autoridades internacionais e pelo Cade", disse.

"Nesses casos, existe uma diferença crucial entre nós e o PSDB; no âmbito do governo federal a apuração começa no governo federal e, no caso do metrô, além de não investigarem, secretários investigados são mantidos até hoje", disse Padilha, sem citar nomes.

Padilha visita, na manhã de hoje, a Agrishow, em Ribeirão Preto, acompanhado, entre outros, do empresário Maurílio Biagi Filho, presidente da feira, que desistiu de ser candidato a vice-governador do ex-ministro.

Padilha minimizou a decisão de Biagi e disse que entendia, como médico, as questões de saúde alegadas pelo empresário para sair da disputa.

O ex-ministro brincou ainda sobre uma possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a presidente. "Eu quero Dilma presidente e Lulinha solto aqui em São Paulo para ser meu cabo eleitoral número 1", concluiu.

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