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Padilha e Onyx se reúnem para conversar sobre governo de transição

A primeira reunião dos coordenadores do governo de transição acontecerá será nesta quarta-feira, 31

Imagem de arquivo do Congresso: O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi nomeado pelo presidente Michel Temer para conduzir a transição (Paulo Whitaker/Reuters)

Imagem de arquivo do Congresso: O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi nomeado pelo presidente Michel Temer para conduzir a transição (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 31 de outubro de 2018 às 06h59.

Última atualização em 31 de outubro de 2018 às 07h29.

A primeira reunião dos coordenadores do governo de transição será nesta quarta-feira (31), em Brasília. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, nomeado pelo presidente Michel Temer para conduzir os trabalhos, reúne-se à tarde com o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), confirmado como futuro ministro da área e designado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para coordenar as atividades por parte do novo governo.

Na próxima terça-feira (6), Bolsonaro deve desembarcar em Brasília para, pessoalmente, dar suas orientações sobre os trabalhos e se reunir com Temer. Ele disse que quer encontrar o presidente da República para agradecer o apoio e está confiante de que este período de transição será tranqüilo.

O presidente eleito avisou que pretende reduzir de 29 para 15 ou 16 o número de ministérios, daí a decisão de fusão entre algumas pastas. Será criado o superministério da Economia - unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio. Houve reações dos empresários que desaprovaram a proposta.

Para o superministério, será nomeado o economista Paulo Guedes, responsável pela área durante a campanha presidencial. Também foi confirmada a união entre os ministérios da Agricultura e Meio Ambiente. Iniciativa que conta com a rejeição dos ambientalistas. Não há ainda sinalização sobre a fusão dos ministérios da Educação e da Cultura.

Ontem (30), Bolsonaro se reuniu, no Rio, com os assessores mais próximos para definir as prioridades e já alguns nomes que vão compor sua futura equipe. Com a posse marcada para 1º de janeiro, ele quer acelerar alguns temas, como a reforma da Previdência, que está em curso no Congresso Nacional.

Segundo o presidente eleito, a intenção é aprovar o que for possível ainda este ano, agilizando assim algumas medidas e evitando problemas. Ele não deu detalhes sobre suas preocupações específicas. Também anunciou que pretende fazer andar os projetos de extinção e privatização de estatais.

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