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Pacote contra crise de água pode custar R$ 18,7 bilhões

Dilma Rousseff e Geraldo Alckmin discutem, nesta segunda, medidas para aliviar a pressão sobre os reservatórios da Grande São Paulo


	Volume de água do Sistema Cantareira chegou a 11,4% neste domingo
 (Divulgação/Sabesp)

Volume de água do Sistema Cantareira chegou a 11,4% neste domingo (Divulgação/Sabesp)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 09h27.

São Paulo – A presidente Dilma Rousseff e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, devem se reunir nesta segunda-feira para discutir um pacote de medidas contra a crise hídrica no Estado estimado em R$ 18,7 bilhões, segundo apurou o jornal Folha de S. Paulo.

Boa parte da verba, que viria de bancos públicos, seria destinada à obras estruturantes de médio e longo prazo, que poderiam evitar o desabastecimento da Grande São Paulo no futuro.

Para o curto prazo, o pacote incluiria um empréstimo de R$ 1,8 bilhão para projetos em andamento, como a construção do sistema São Lourenço. Quando concluído, em 2018, o projeto deverá aumentar a capacidade de produção de água tratada para a Região Metropolitana de São Paulo em 4.700 litros por segundo.

Parte desse montante também seria destinado à construção do canal entre as represas Atibainha, que faz parte do sistema que abastece a grande São Paulo, e o reservatório Jaguari, um dos afluentes do Paraíba do Sul, que abastece o Rio de Janeiro, previsto para 2016.

Outra obra em vista, esta classificada como “super estruturante”, é a transposição do rio Juquiá e do reservatório Jurumirim, no rio Paranapanema, hoje focados no abastecimento de energia. Segundo o jornal, a investida integra um conjunto de projetos de grande porte estimados em R$ 12,4 bilhões, mas que ainda carecem de avanços no detalhamento e de análises de impacto.

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