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Pacote busca melhorar serviços de emergência no país

A estratégia começa com 11 hospitais de grande porte, considerados referências regionais

Hospital Coney Island, em Nova York, preparou ambulâncias para retirar pacientes antes da passagem do furacão Irene (Getty Images)

Hospital Coney Island, em Nova York, preparou ambulâncias para retirar pacientes antes da passagem do furacão Irene (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 13h14.

Brasília - O pacote de medidas de saúde lançado pelo governo federal inclui uma estratégia para melhorar a qualidade do atendimento dos serviços de emergência no País. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, define essa área de atendimento como uma das mais críticas de todo Sistema Único de Saúde (SUS). "Quisemos ir para arena e domar o touro à unha", repetia Padilha hoje.

A estratégia começa com 11 hospitais de grande porte, considerados referências regionais. Entre eles estão o Santa Marcelina e a Santa Casa, ambos de São Paulo e o Miguel Couto, do Rio. Uma das primeiras medidas será instalar uma forma de atendimento que, embora seja básico, até agora não é colocado em prática em vários serviços: a triagem de pacientes pelo risco de saúde que estão enfrentando. "Muitos hospitais não têm essa avaliação prévia", assegura o secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda.

As outras medidas previstas no programa, batizado de SOS Emergências, são igualmente simples e há tempos consideradas essenciais: controle do fluxo da internação, organização de leitos e manuais de atendimento de paciente. Mas além da melhora da organização e gestão, o SOS prevê a articulação com outros serviços de emergência, como o Samu, as Unidades de Pronto Atendimento, serviços de Atenção Básica e o Melhor em Casa.

Nesta primeira etapa, 11 hospitais deverão receber R$ 3,6 milhões para financiar a qualificação e, se necessário, ampliar a emergência. Está prevista ainda a concessão de R$ 3 milhões para reformas no pronto-socorro. A expectativa é de que o programa, até 2014 seja estendido para 40 maiores hospitais do País.

O uso dos recursos e a aplicação das diretrizes será acompanhada por um representante do Ministério da Saúde destacado para cada hospital. Miranda afirma que a estratégia não se trata de uma espécie de "intervenção" nos serviços. "Secretários de saúde dos Estados e dos municípios estão de acordo com essa política", disse.

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