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ÀS SETE - No Fórum Econômico Mundial, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente Michel Temer defendem as ações do governo
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 07h02.
Última atualização em 24 de janeiro de 2018 às 07h28.
Meirelles em Davos
Esta terça-feira marcou a abertura oficial do Fórum Econômico Mundial de Davos, com a chega aos Alpes Suíços, entre outros chefes de estado, do presidente brasileiro Michel Temer. Mas o destaque da delegação brasileira foi o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que reforçou o tom otimista visto em boa parte dos discursos do dia – no caso dele, inclusive em causa própria. Meirelles afirmou que investidores lhe pedem “o tempo todo e sem parar” que se candidate à Presidência. O ministro, porém, disse que anunciará sua decisão sobre a candidatura apenas no início de abril e descartou a possibilidade de se tornar vice.
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Temer em Davos
Direto da Suíça, o presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira que o julgamento do ex-presidente Lula “dá tranquilidade para quem quiser investir no país” e mostra que as instituições estão funcionando. Temer está na Europa para participar do Fórum Econômico Mundial de Davos. No Congresso, Temer apresentará um programa de concessões que pretende captar 130 bilhões de reais. “A esperança é que os investidores se interessem cada vez mais pelo Brasil”, disse.
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Modi pela globalização
O grande destaque do primeiro dia em Davos foi o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, que abriu o evento com um discurso em hindi (e não em inglês), mas que exortou os países a se unirem – num aparente contraponto ao presidente americano Donald Trump. “Não é o momento para isolacionismo”, afirmou. “É necessário que as maiores potências do mundo cooperem entre si, e que a competição entre essas potências não se torne uma guerra entre elas.” Modi também aproveitou para destacar os feitos de seu governo, iniciado em 2014, e que consolidou a Índia como a grande economia que mais cresce no mundo – com avanço de 7,4% em 2017.
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Otimismo com a Pagseguro
A empresa de meios de pagamento PagSeguro precificou sua oferta pública inicial de ações em Nova York a 21,50 dólares por papel, valor acima da faixa indicativa, afirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto nesta terça-feira à agência Reuters. Com isso, os coordenadores globais do IPO, Goldman Sachs e Morgan Stanley, aumentaram o tamanho do oferta. No prospecto, a PagSeguro citou que teve lucro líquido de 290,2 milhões de reais para os nove meses encerrados no final de setembro, valor três vezes acima do resultado positivo de um ano antes. Em 2016 como um todo, a PagSeguro teve lucro líquido de 127,8 milhões de reais, ante 35,5 milhões em 2015.
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IPO da Ri Happy
A Ri Happy, que se apresenta como maior varejista de brinquedos e artigos infantis do Brasil em vendas, pediu registro para sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação, que incluirá ofertas primária (papéis novos) e secundária (ações detidas por atuais sócios), terá o BTG Pactual como coordenador líder, junto como Credit Suisse, Itaú BBA, Bradesco BBI, Goldman Sachs e BB Banco de Investimentos. Segundo o prospecto preliminar divulgado nesta terça-feira, os acionistas vendedores incluem fundos de investimento administrados pela norte-americana Carlyle, que controla a Ri Happy.
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A ameaça da febre amarela
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira que é possível vacinar toda a população do estado de São Paulo até o final deste semestre. A nova data limítrofe é ainda menor do que a dada anteriormente: na semana passada, Alckmin havia afirmado que a meta era vacinar a todos até o final do ano. A declaração foi dada pelo governador durante evento da inauguração da estação Higienópolis-Mackenzie do metrô de São Paulo após notícias de que um macaco bugio teria morrido vítima de febre amarela na zona sul de São Paulo, o que levou ao fechamento do Zoológico e do Jardim Botânico da cidade. Segundo o tucano, os parques serão reabertos após toda a imunização da região sul da capital.
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Contingenciamento no orçamento
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que o governo fará contingenciamento no Orçamento de 2018. “Números preliminares nos indicam que, com certeza, haverá algum nível de contingenciamento”, afirmou. O ministro lembrou que o Orçamento incorporava receitas e economias de despesas com medidas que não foram aprovadas pelo Congresso e que terão de ser excluídas da conta. São medidas como o reajuste dos servidores, a elevação da contribuição previdenciária do funcionalismo público e a reoneração da folha de pagamentos das empresas.
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Netflix dispara
As ações da empresa de streaming Netflix subiram mais de 10% nesta terça-feira e fizeram o valor da companhia ultrapassar os 108 bilhões de dólares. A alta seguiu o movimento de segunda-feira após a divulgação dos resultados do último trimestre de 2017, que mostrou seu maior crescimento de assinantes até o momento. A Netflix adicionou 24 milhões de clientes em 2017, elevando seu total global para 117,6 milhões. Nos últimos três meses do ano, a empresa superou as estimativas de Wall Street e sugeriu que continuará a fazê-lo em 2018.
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Espanha fica em alerta por Puigdemont
O governo espanhol está em alerta para a possível volta do ex-líder catalão Carles Puigdemnt ao país. Mesmo sem data definida para seu retorno, o Ministério do Interior da Espanha afirmou que está monitorando as fronteiras do país para evitar que o ex-líder catalão volte para participar da votação para a presidência do Parlamento. Para o ministro Juan Ignacio Zoido, as forças espanholas vão garantir que ele não volte a Espanha sob nenhuma circunstância. Puigdemont está em Copenhague, na Dinamarca, e já afirmou que seria bom para a democracia da Catalunha poder retornar de seu auto-exílio. Em conferência, o ex-líder catalão disse que já possuía apoio da maioria do novo Parlamento da região – que retomou as atividades no dia 15 deste mês – para retomar a presidência da Catalunha. Puigdemont se auto-exilou em outubro do ano passado, após declarar a independência da Catalunha. Acusado de rebelião e sedição, o ex-líder pode ser condenado a prisão se for julgado na Espanha.
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Eleições antes de abril na Venezuela
A Assembleia Constituinte da Venezuela aprovou, nesta terça-feira, que as eleições presidenciais sejam realizadas antes do dia 30 de abril. A proposta foi feita pelo número 2 do governo, Diosdado Cabello, que afirmou que as eleições só teriam um candidato. A decisão beneficia a candidatura do já presidente Nicolás Maduro, uma vez que a oposição está desunida e não conseguiria se organizar a tempo de uma eleição mais prematura. Mesmo com baixa popularidade, Maduro tem grandes chances de vencer as eleições, porque conta com o apoio da maior parte do governo venezuelano. No ano passado, o governo criou a Assembleia Constituinte, composta por membros aliados, e retirou drasticamente o poder das mãos Assembleia Nacional venezuelana.