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Osmar Terra será ministro da Cidadania e Ação Social de Bolsonaro

Ministro será responsável por programas como Bolsa Família e pelas secretarias do atual Ministério do Trabalho, Direitos Humanos e a Secretaria das Mulheres

Osmar Terra é anunciado como futuro ministro da Cidadania de Bolsonaro: pasta englobaria MinC (Luis Macedo/Agência Câmara)
CC

Clara Cerioni

Publicado em 28 de novembro de 2018 às 16h33.

Última atualização em 28 de novembro de 2018 às 20h49.

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) foi confirmado nesta quarta-feira (28) pela assessoria do governo de transição de Jair Bolsonaro para ocupar a pasta da Cidadania e Ação Social.

O ministério será responsável por programas como Bolsa Família e pelas secretarias do atual Ministério do Desenvolvimento Social e do Trabalho.

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Ainda não está definido se ela vai incorporar Direitos Humanos e a Secretaria das Mulheres ou se elas terão uma pasta própria.

Em 2016, Terra assumiu o Ministério do Desenvolvimento Social de Michel Temer e deixou o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara. Ele estava na Câmara dos Deputados desde 2001.

O nome dele é uma indicação da bancada social, que reúne parlamentares dessa área no Congresso Nacional.

Nascido em Porto Alegre, Terra é médico com mestrado em Neurociência e filiado do MDB desde 1986.

Entre 1993 e 1996, foi prefeito de Santa Rosa. Depois, atuou como secretário de Saúde do Rio Grande do Sul.

Projetos

O futuro ministro é autor de uma série de projetos na Câmara dos Deputados envolvendo mobilidade urbana, como inclusão noCódigo de Trânsito Brasileirode medidas de proteção do pedestre e do ciclista, além de uma proposta para instituir o Dia Nacional do Ciclista.

Terra também é autor de um projeto para aprovar a possibilidade de as famílias ou responsáveis legais de usuários de drogas requererem, mesmo sem o consentimento do dependente, a internação em instituição de saúde para tratamento e desintoxicação. Para que haja a internação à revelia, contudo, será necessário o aval de um médico.

Equipe

A formação do primeiro escalão do presidente eleito está quase completa, ainda que não se saiba ainda qual será a estrutura final.

Após falar em reduzir as 29 pastas atuais para 15, o presidente eleito disse hoje que o número pode ficar em 22.

São esperadas mais duas indicações, no mínimo: Meio Ambiente e Minas e Energia. A promessa é fechar a lista na semana que vem.

Hoje foram anunciados, além de Osmar, odeputado Marcelo Álvaro Antonio para o Turismo eo servidorGustavo Henrique Rigodanzo Canuto para o Ministério do Desenvolvimento Regional.

Paulo Guedes está definido para o “superministério” da Economia que reunirá Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior e Serviços e o juiz federal Sérgio Moro vai comandar outro “superministério”, o da Justiça e da Segurança Pública.

São quatro ministros militares anunciados até agora. O engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas vai comandar o Ministério da Infraestrutura, que reunirá Transportes, Portos, Aeroportos e Aviação Civil.

O General Augusto Heleno vai para o Gabinete de Segurança Institucional, o General Azevedo e Silva para a Defesa e o General de Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz será ministro da Secretaria de Governo.

Gustavo Bebianno será o ministro da Secretaria-Geral e o o tenente-coronel Marcos Pontes vai para o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Foram confirmados também três nomes do Democratas: o deputado Onyx Lorenzoni chefia a transição e vai para a Casa Civil, Tereza Cristina, presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), vai para o Ministério da Agricultura, e o deputado Luiz Henrique Mandetta vai para a Saúde.

O filósofo Olavo de Carvalho indicou dois nomes: Ernesto Araújo para o ministério das Relações Exteriores e Ricardo Vélez Rodríguez para o Ministério da Educação.

André Luiz de Almeida Mendonça será mantido na Advocacia Geral da União e Roberto Campos Netto será indicado para o Banco Central, que manterá status de ministério enquanto não tiver sua independência formalizada, segundo informações da equipe.

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