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Rodrigo Maia dá sinal de que se afasta do governo Temer

A viagem do presidente da Câmara à Argentina marca uma distância do presidente Michel Temer e um sinal de que não ele irá trabalhar na defesa do presidente

Rodrigo Maia: ele participa do Fórum de Relações Internacionais e Diplomacia Parlamentar, realizado em Buenos Aires (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: ele participa do Fórum de Relações Internacionais e Diplomacia Parlamentar, realizado em Buenos Aires (Adriano Machado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2017 às 06h51.

Última atualização em 7 de julho de 2017 às 08h24.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, participa nesta sexta-feira do Fórum de Relações Internacionais e Diplomacia Parlamentar, um encontro com parlamentares sul-americanos em Buenos Aires, Argentina.

Na pauta oficial das conversas está a crise democrática da Venezuela. Nesta semana, o parlamento do país foi invadido por apoiadores de Nicolás Maduro e deputados foram feridos.

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No entanto, a viagem de Maia é importante para os rumos da política brasileira. O deputado aproveitou o encontro em Buenos Aires para marcar uma distância do presidente Michel Temer e mandar sinais de que não irá trabalhar na defesa do presidente — denunciado por corrupção passiva pela Procuradoria-Geral da República.

“Uma denúncia contra o presidente é grave, não significa que a Câmara vai autorizar, mas eu não diminuo a importância e gravidade da denúncia. Deveríamos, assim que a comissão terminar seu trabalho, continuar o trabalho no plenário da Câmara”, disse em entrevista a jornalistas na embaixada brasileira.

Segundo o jornal Valor Econômico, Maia passou a conversar mais com o mercado financeiro, sinalizando que, caso assuma a presidência, manterá a agenda de reformas e a equipe econômica do governo. O nome do presidente também passou a ser defendido pelo senador Tasso Jereissati, presidente do PSDB. Maia retorna ao Brasil no sábado — e as articulações políticas devem continuar.

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