Os estádios da Copa que mais sugaram dinheiro público
Juntos, estádios da Copa custaram R$ 8 bilhões - e o poder público ficou com a maior parte da conta. Do total, apenas R$ 611 milhões vieram da iniciativa privada
(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Talita Abrantes
Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 12h32.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h54.
São Paulo - As obras nos estádios da Copa do Mundo não atraíram o interesse de investidores privados como o governo federal imaginava. Apenas 611,6 milhões de reais (ou 7,2% do total) destinados aos empreendimentos vieram da iniciativa privada. É o que mostra a última atualização da Matriz de Responsabilidades do evento, publicada em 24 de dezembro. No total, 8,3 bilhões de reais foram despejados nas construções e reformas das arenas que foram palco dos 64 jogos do mundial. Os governos estaduais e municipais das cidades-sede foram os responsáveis pela maior parte dos investimentos. Juntos, eles desembolsaram R$ 3,9 bilhões com os estádios. Os outros R$ 3,8 bilhões foram custeados com financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Apenas 3 estádios tiveram investimentos privados. O estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), é o exemplo mais contundente disso. A arena mais cara do Mundial recebeu recursos apenas do poder público local - por meio da Terracap (agência imobiliária pública controlada pelo Distrito Federal e pela União). O custo de todas as obras relacionadas com o Mundial superou os 27 bilhões de reais. Apenas 15% deste montante foi pago pela iniciativa privada.
2. Estádio Mané Garrincha - Brasília (DF)zoom_out_map
2/13(Mateus Baeta/ Portal da Copa)
Estádio
Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
Local
Brasília (DF)
Objetivo
Reforma do estádio
Investimento Global
1,403 bilhão de reais
Financiamento Federal
-
Investimento Governo Local
1,403 bilhão de reais
Investimento iniciativa privada
-
3. Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro (RJ)zoom_out_map
Grupo não descartou usar envenenamento para matar alvos, que incluiam o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF