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Os detalhes da intervenção, enfim, serão divulgados

ÀS SETE - Braga Netto deve anunciar medidas em três frentes: valorização de polícias, fortalecimento das corregedorias e maior investimento em inteligência

Exército: Braga Netto também deve apresentar o novo secretário de Segurança Pública, o general Richard Fernandez Nunez (Mario Tama/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 07h16.

Última atualização em 27 de fevereiro de 2018 às 07h18.

Os detalhes da intervenção federal no Rio de Janeiro devem enfim ser conhecidos nesta terça-feira, quando o general Braga Netto, responsável pela operação, divulgar detalhes do plano de segurança para o estado.

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Segundo o RJTV, da TV Globo, o general deve anunciar principalmente medidas em três frentes: valorização de polícias (com a nomeação de novos chefes e comandantes escolhidos dentro das corporações), fortalecimento das corregedorias (para combater a corrupção) e maior investimento em inteligência (área que hoje consome apenas 0,00003% do orçamento da segurança).

Braga Netto também deve apresentar o novo secretário de Segurança Pública, o general Richard Fernandez Nunez e o chefe do gabinete de intervenção, general Mauro Sinott.

Nos últimos dez dias, o general e seus assessores se dedicaram a analisar dados de segurança do estado, que viu um aumento de 40% no número de homicidios e de 24% no de assaltos em 2017, com a criação de um novo mapa de ocorrências. São essas áreas mais visadas pelos criminosos que devem ganhar prioridade.

O monitoramento de vias de transporte de armas e drogas também deve ganhar pioridade. Ontem, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu nesta segunda-feira um homem com 12 fuzis, 33 pistolas e 40.000 munições em Seropédica, na Baixada Fluminense. As armas vinham de Foz do Iguaçu, no Paraná, e seriam levadas para o Complexo da Maré, na zona norte do Rio.

A expectativa é que Braga Netto também dê detalhes que ajudem a elucidar dois dos pontos polêmicos da intervenção. O primeiro é a forma de atuação do exército.

Ontem, a Ordem dos Advogados do brasil enviou um ofício ao interventor pedindo explicações sobre os critérios utilizados para o fichamento de moradores em favelas.

Os detalhes divulgados por Braga Netto também devem ajudar a responder as dúvidas sobre quanto custará a intervenção, e quem pagará por ela. Nem o Estado do Rio, nem o governo federal, têm recursos de sobra para bancar a operação.

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