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Oposição apoiará reformas mas sem CPMF, diz líder do DEM

O líder do DEM afirmou que a oposição vai apoiar qualquer proposta do governo que não seja uma "peça publicitária"

Sessão da Câmara: segundo o Pauderney Avelino, os opositores vão avaliar as reformas estruturantes que o governo quer mandar ao Congresso (Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 13h32.

Brasília - Líderes da oposição na Câmara afinaram o discurso e anunciaram, após reunião na manhã desta terça-feira, 16, que seguirão a estratégia do PSDB e apoiarão reformas estruturantes na economia, como a da Previdência Social, que serão enviadas pelo governo.

Assim como o PSDB, o DEM e o PPS ponderam que a adesão está condicionada ao apoio às propostas de partidos da base aliada, principalmente do PT, e não se estende a medidas de aumento de impostos.

Líder do DEM , o deputado Pauderney Avelino (AM) afirmou que a oposição vai apoiar qualquer proposta do governo que não seja uma "peça publicitária".

Segundo ele, os opositores vão avaliar as reformas estruturantes que o governo quer mandar ao Congresso, desde que contem com apoio da base aliada. "Sem aumento de impostos e sem CPMF", ponderou.

Apesar da disposição em apoiar, o democrata disse acreditar que o governo não tem condições políticas de enviar reformas.

Como mostrou o Broadcast Político na última quinta-feira, 11, com discurso de que a crise econômica é grave e, por isso, não pode se transformar em palco para luta política, a bancada do PSDB decidiu afastar a linha do "quanto pior, melhor" e apoiar o governo em algumas das chamadas reformas estruturantes na economia.

Inicialmente, a divulgação da estratégia dos tucanos pela imprensa não foi bem recebida pelos outros partidos da oposição, que criticaram a ideia.

Deputados do PSDB reconheceram, reservadamente, que o partido pode ter se precipitado ao não comunicar previamente às outras legendas da oposição sua nova estratégia na Câmara.

"Talvez tenha sido precipitada a divulgação. Como é uma coisa confusa, talvez devesse ter sido precedida de uma conversa preliminar", disse um tucano.

Após a reunião desta terça-feira, contudo, eles dizem que apararam as arestas e afinaram o discurso.

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Brasília - Líderes da oposição na Câmara afinaram o discurso e anunciaram, após reunião na manhã desta terça-feira, 16, que seguirão a estratégia do PSDB e apoiarão reformas estruturantes na economia, como a da Previdência Social, que serão enviadas pelo governo.

Assim como o PSDB, o DEM e o PPS ponderam que a adesão está condicionada ao apoio às propostas de partidos da base aliada, principalmente do PT, e não se estende a medidas de aumento de impostos.

Líder do DEM , o deputado Pauderney Avelino (AM) afirmou que a oposição vai apoiar qualquer proposta do governo que não seja uma "peça publicitária".

Segundo ele, os opositores vão avaliar as reformas estruturantes que o governo quer mandar ao Congresso, desde que contem com apoio da base aliada. "Sem aumento de impostos e sem CPMF", ponderou.

Apesar da disposição em apoiar, o democrata disse acreditar que o governo não tem condições políticas de enviar reformas.

Como mostrou o Broadcast Político na última quinta-feira, 11, com discurso de que a crise econômica é grave e, por isso, não pode se transformar em palco para luta política, a bancada do PSDB decidiu afastar a linha do "quanto pior, melhor" e apoiar o governo em algumas das chamadas reformas estruturantes na economia.

Inicialmente, a divulgação da estratégia dos tucanos pela imprensa não foi bem recebida pelos outros partidos da oposição, que criticaram a ideia.

Deputados do PSDB reconheceram, reservadamente, que o partido pode ter se precipitado ao não comunicar previamente às outras legendas da oposição sua nova estratégia na Câmara.

"Talvez tenha sido precipitada a divulgação. Como é uma coisa confusa, talvez devesse ter sido precedida de uma conversa preliminar", disse um tucano.

Após a reunião desta terça-feira, contudo, eles dizem que apararam as arestas e afinaram o discurso.

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