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Operários do Estádio Maracanã estão em greve há 15 dias

Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, como vale-alimentação e plano de saúde

Os trabalhadores, que fizeram greve em agosto, voltaram a paralisar as atividades depois que o Consórcio Maracanã descumpriu o acordo feito com o sindicato da categoria (Ricardo Moraes/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 14h48.

Rio de Janeiro - A mil dias do início da Copa de 2014, os operários das obras do Estádio Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, mantém a greve iniciada há 15 dias e reivindicam melhores condições de trabalho, como vale-alimentação e plano de saúde. Na manhã de hoje (16), os trabalhadores se reuniram em assembleia em frente a um dos portões do estádio e depois seguiram para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no centro do Rio, onde farão uma manifestação. O TRT vai julgar nesta tarde a legalidade da segunda greve dos funcionários do Consórcio Maracanã Rio 2014, em sessão conciliadora. A primeira paralisação ocorreu em agosto e durou três dias.

A sessão, no entanto, pode não acontecer, porque, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada intermunicipal (Sitraicp), Nilson Duarte, até ontem (15) à tarde, o processo não estava disponível para apreciação dos advogados do sindicato.

“O processo ainda estava preso à relatora. Quando ocorre esse fato, não poderiam ter notificado o sindicato antes de o processo estar liberado. Com isso, entramos com uma petição para o adiamento da audiência para que tenhamos conhecimento do resultado do parecer do Ministério Público”, afirmou.

Duarte também voltou a afirmar que os dias parados não vão afetar a conclusão das obras, já que o calendário está avançado e que o desejo do sindicato e dos trabalhadores é de que a greve tenha fim o mais rápido possível. As obras de reforma do Maracanã foram iniciadas em agosto do ano passado e estão orçadas em quase R$ 860 milhões.

Os trabalhadores voltaram a paralisar as atividades depois que o Consórcio Maracanã Rio 2014 descumpriu o acordo feito com o sindicato da categoria, que estabelecia o reajuste do valor do vale refeição e melhorias na segurança do trabalho. O consórcio informou que não vai se pronunciar.

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A sessão, no entanto, pode não acontecer, porque, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada intermunicipal (Sitraicp), Nilson Duarte, até ontem (15) à tarde, o processo não estava disponível para apreciação dos advogados do sindicato.

“O processo ainda estava preso à relatora. Quando ocorre esse fato, não poderiam ter notificado o sindicato antes de o processo estar liberado. Com isso, entramos com uma petição para o adiamento da audiência para que tenhamos conhecimento do resultado do parecer do Ministério Público”, afirmou.

Duarte também voltou a afirmar que os dias parados não vão afetar a conclusão das obras, já que o calendário está avançado e que o desejo do sindicato e dos trabalhadores é de que a greve tenha fim o mais rápido possível. As obras de reforma do Maracanã foram iniciadas em agosto do ano passado e estão orçadas em quase R$ 860 milhões.

Os trabalhadores voltaram a paralisar as atividades depois que o Consórcio Maracanã Rio 2014 descumpriu o acordo feito com o sindicato da categoria, que estabelecia o reajuste do valor do vale refeição e melhorias na segurança do trabalho. O consórcio informou que não vai se pronunciar.

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