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Operação contra máfia de caça-níqueis detém 18 pessoas

Cinco policiais, quatro ex-agentes e dois guardas carcerários foram detidos nesta quarta-feira

Caça-níqueis: as máquinas caça-níqueis, proibidas no Brasil, se transformaram em uma das atividades mais lucrativas dos antigos "bicheiros", vários deles presos sob acusações de diferentes crimes (Hisham Ibrahim / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2013 às 13h44.

Rio de Janeiro - Cinco policiais , quatro ex-agentes e dois guardas carcerários foram detidos nesta quarta-feira em uma operação das autoridades do Rio de Janeiro contra uma máfia que controla várias máquinas caça-níqueis que operam ilegalmente na cidade, informaram fontes policiais.

Os uniformizados, entre eles um tenente-coronel, figuram entre as 18 pessoas detidas na manhã desta quarta-feira na operação realizada por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP).

Os 18 detidos, que estão entre as 26 pessoas procuradas, são acusados de pertencer a uma organização que controla as máquinas caça-níqueis a comando do já condenado banqueiro do jogo ilegal, Fernando Iggnácio.

As máquinas caça-níqueis, proibidas no Brasil, se transformaram em uma das atividades mais lucrativas dos antigos "bicheiros", vários deles presos sob acusações de diferentes crimes.

Os cerca de 400 homens do MP e policiais que participaram da operação chamada "Perigo Selvagem", também cumpriram com 76 ordens de busca e apreensão em residências, escritórios e locais comerciais em que as máquinas caça-níqueis eram armazenadas ou operadas.

As pessoas detidas na operação serão processadas pelos crimes de formação de quadrilha armada e corrupção ativa e passiva.

Segundo o Ministério Público, a organização comandada por Fernando Iggnácio controlava as máquinas de apostas na maioria dos bairros da zona oeste do Rio de Janeiro.


O promotor Décio Alonso, que comanda a operação, disse que os policiais e ex-agentes detidos integravam o "braço armado" da organização criminosa e atuavam como seguranças do bicheiro.

"Eles eram enviados a pontos sensíveis, como depósitos, para proteger os arrecadadores (dos dinheiros procedentes das apostas)", afirmou Alonso.

O promotor disse também que os policiais eram os responsáveis por intimidar, com armas, as pessoas que se negavam a pagar as apostas ou que tinham dívidas com a organização.

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Rio de Janeiro - Cinco policiais , quatro ex-agentes e dois guardas carcerários foram detidos nesta quarta-feira em uma operação das autoridades do Rio de Janeiro contra uma máfia que controla várias máquinas caça-níqueis que operam ilegalmente na cidade, informaram fontes policiais.

Os uniformizados, entre eles um tenente-coronel, figuram entre as 18 pessoas detidas na manhã desta quarta-feira na operação realizada por agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público (MP).

Os 18 detidos, que estão entre as 26 pessoas procuradas, são acusados de pertencer a uma organização que controla as máquinas caça-níqueis a comando do já condenado banqueiro do jogo ilegal, Fernando Iggnácio.

As máquinas caça-níqueis, proibidas no Brasil, se transformaram em uma das atividades mais lucrativas dos antigos "bicheiros", vários deles presos sob acusações de diferentes crimes.

Os cerca de 400 homens do MP e policiais que participaram da operação chamada "Perigo Selvagem", também cumpriram com 76 ordens de busca e apreensão em residências, escritórios e locais comerciais em que as máquinas caça-níqueis eram armazenadas ou operadas.

As pessoas detidas na operação serão processadas pelos crimes de formação de quadrilha armada e corrupção ativa e passiva.

Segundo o Ministério Público, a organização comandada por Fernando Iggnácio controlava as máquinas de apostas na maioria dos bairros da zona oeste do Rio de Janeiro.


O promotor Décio Alonso, que comanda a operação, disse que os policiais e ex-agentes detidos integravam o "braço armado" da organização criminosa e atuavam como seguranças do bicheiro.

"Eles eram enviados a pontos sensíveis, como depósitos, para proteger os arrecadadores (dos dinheiros procedentes das apostas)", afirmou Alonso.

O promotor disse também que os policiais eram os responsáveis por intimidar, com armas, as pessoas que se negavam a pagar as apostas ou que tinham dívidas com a organização.

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