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Onyx Lorenzoni diz que está com covid-19

O ministro Onyx Lorenzoni afirmou que está tomando um coquetel que inclui remédios sem eficácia comprovada para covid-19, como ivermectina e cloroquina

Onyx Lorenzoni: ministro é o 3º membro do alto escalão do governo a ser diagnosticado com a doença (Adriano Machado/Reuters)

Onyx Lorenzoni: ministro é o 3º membro do alto escalão do governo a ser diagnosticado com a doença (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de julho de 2020 às 10h18.

Última atualização em 20 de julho de 2020 às 10h20.

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, anunciou nesta segunda-feira, por meio de redes sociais, que está com covid-19.

Onyx é o terceiro ministro do governo Bolsonaro a ser contaminado pela doença. O próprio presidente Jair Bolsonaro está há 10 dias com a covid-19 e se mantém no Palácio da Alvorada.

Em sua conta no Twitter, o ministro diz que começou a sentir sintomas na quinta-feira, fez o exame na sexta e hoje teve o resultado positivo. Como o presidente, Onyx anunciou ainda que está tomando um coquetel de medicamentos que inclui azitromicina, ivermectina e cloroquina e alega estar sentindo "efeitos positivos".

Nenhum dos medicamentos têm efeitos comprovados contra a Covid. Ao contrário, as pesquisas até agora mostram que a cloroquina, especialmente, pode ter efeitos adversos, como arritmia cardíaca. No entanto, virou uma bandeira do governo Bolsonaro.

Em março, logo depois do retorno de viagem presidencial a Miami, os ministros das Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, foram diagnosticados com Covid-19. Há cerca de um mês, o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, também teve a doença diagnosticada.

Nas últimas semanas, o Palácio do Planalto registra um outro surto de Covid-19 entre os funcionários. De acordo com dados mais recentes da Secretaria-Geral da Presidência, 36 servidores estão afastados com a doença. Desde o início da epidemia, 128 funcionários tiveram resultado positivo.

O Planalto, no entanto, mantém os servidores em trabalho presencial, a não ser os que estão no grupo de risco, e mesmo aqueles que tiveram contato com pessoas contaminadas, a menos que tenham sintomas ou tenham resultado positivo.

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