ONS reduz previsão para nível de reservatórios do SE/CO
De acordo com o ONS, as bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba e São Francisco tiveram chuvas de fraca a moderada na semana passada
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2014 às 16h13.
Rio - Após fracas chuvas na semana passada, o Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) reviu para baixo a sua previsão de afluência para o mês de março, reforçando a percepção de que a situação do setor elétrico brasileiro é crítica neste momento.
Depois de ter elevado a energia natural afluente (ENA) dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), o mais importante do sistema elétrico brasileiro, para 77% da média histórica há duas semanas, o operador reduziu a sua previsão do ENA para 65% da média histórica na última sexta-feira.
O conceito de ENA significa a água que corre pelo leito dos rios transformada em energia. De acordo com o ONS, as bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba e São Francisco, onde estão localizadas as principais hidrelétricas do Brasil, tiveram chuvas de fraca a moderada na semana passada.
Na parte final da semana, as bacias dos rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu e Paranapanema também tiveram chuvas fracas. A menor previsão de afluência elevou em 21% o custo marginal de operação (CMO) no Sudeste/Centro-Oeste, de R$ 1.098,92/MWh para R$ 1.331,52/MWh.
Além de elevar o CMO, a redução da afluência fez o operador rever para baixo a sua projeção para o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste ao final de março.
Anteriormente, o ONS projetava que o nível de água armazenada no fim deste mês seria de 41,3%. Agora, a previsão mais recente é de 38,5%, ou seja, 2,8 pontos porcentuais abaixo, o que revela uma situação preocupante para o suprimento de energia ao longo de 2014 e aumenta a expectativa dos agentes sobre o racionamento de energia ainda este ano, hipótese negada pelo governo federal.
Em contrapartida, a previsão para o nível de armazenamento dos reservatórios do Sul ao final de março passou de 44,7% para 46,9% e no Norte, de 86,8% para 87,7%. No Nordeste, houve uma ligeira redução, de 43,8% para 42,6%.
Diante da boa situação dos reservatórios do Norte, a região continuará exportadora de energia para os subsistemas Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, dada a situação hidrológica desfavorável nessas duas regiões.
Diante desse quadro, todas as térmicas disponíveis do sistema estão sendo despachadas pelo operador pelo critério de ordem de mérito, ou seja, das mais baratas às mais caras, mantendo o fluxo de caixa das distribuidoras bastante pressionado por causa do custo mais elevado dessas usinas.
Para esta semana, a previsão é do acionamento de 17,872 mil MW médios de termelétricas, o que representa 26,06% da carga prevista para esta semana, de 68,573 mil MW médios.
Outro ponto que o operador reviu para baixo foi a previsão do crescimento da carga de energia em março. Anteriormente, o ONS projetava uma expansão de 7% em relação a março de 2013, para 67,95 mil MW médios.
Agora, a previsão é de uma alta de 6,2%, para 67,431 mil MW médios. As temperaturas mais elevadas e o bom desempenho da atividade econômica continuam impulsionando a carga. Todas essas informações constam na segunda revisão do Programa Mensal de Operação do ONS.
Rio - Após fracas chuvas na semana passada, o Operador Nacional do Sistema Elétrico ( ONS ) reviu para baixo a sua previsão de afluência para o mês de março, reforçando a percepção de que a situação do setor elétrico brasileiro é crítica neste momento.
Depois de ter elevado a energia natural afluente (ENA) dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste (SE/CO), o mais importante do sistema elétrico brasileiro, para 77% da média histórica há duas semanas, o operador reduziu a sua previsão do ENA para 65% da média histórica na última sexta-feira.
O conceito de ENA significa a água que corre pelo leito dos rios transformada em energia. De acordo com o ONS, as bacias dos rios Tietê, Grande, Paranaíba e São Francisco, onde estão localizadas as principais hidrelétricas do Brasil, tiveram chuvas de fraca a moderada na semana passada.
Na parte final da semana, as bacias dos rios Uruguai, Jacuí, Iguaçu e Paranapanema também tiveram chuvas fracas. A menor previsão de afluência elevou em 21% o custo marginal de operação (CMO) no Sudeste/Centro-Oeste, de R$ 1.098,92/MWh para R$ 1.331,52/MWh.
Além de elevar o CMO, a redução da afluência fez o operador rever para baixo a sua projeção para o nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste ao final de março.
Anteriormente, o ONS projetava que o nível de água armazenada no fim deste mês seria de 41,3%. Agora, a previsão mais recente é de 38,5%, ou seja, 2,8 pontos porcentuais abaixo, o que revela uma situação preocupante para o suprimento de energia ao longo de 2014 e aumenta a expectativa dos agentes sobre o racionamento de energia ainda este ano, hipótese negada pelo governo federal.
Em contrapartida, a previsão para o nível de armazenamento dos reservatórios do Sul ao final de março passou de 44,7% para 46,9% e no Norte, de 86,8% para 87,7%. No Nordeste, houve uma ligeira redução, de 43,8% para 42,6%.
Diante da boa situação dos reservatórios do Norte, a região continuará exportadora de energia para os subsistemas Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste, dada a situação hidrológica desfavorável nessas duas regiões.
Diante desse quadro, todas as térmicas disponíveis do sistema estão sendo despachadas pelo operador pelo critério de ordem de mérito, ou seja, das mais baratas às mais caras, mantendo o fluxo de caixa das distribuidoras bastante pressionado por causa do custo mais elevado dessas usinas.
Para esta semana, a previsão é do acionamento de 17,872 mil MW médios de termelétricas, o que representa 26,06% da carga prevista para esta semana, de 68,573 mil MW médios.
Outro ponto que o operador reviu para baixo foi a previsão do crescimento da carga de energia em março. Anteriormente, o ONS projetava uma expansão de 7% em relação a março de 2013, para 67,95 mil MW médios.
Agora, a previsão é de uma alta de 6,2%, para 67,431 mil MW médios. As temperaturas mais elevadas e o bom desempenho da atividade econômica continuam impulsionando a carga. Todas essas informações constam na segunda revisão do Programa Mensal de Operação do ONS.