Rio de Janeiro - O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prevê que a capacidade dos reservatórios de água estará ligeiramente mais baixo nesta semana (de 21 a 27) do que na semana anterior, em todo o país.
O Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação (PMO) mantém, no entanto, a previsão de vazões para os quatro subsistemas no fechamento do mês: na Região Sul, acima da média histórica; no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, os níveis estão próximos da média; no Norte, um pouco abaixo da média; e no Nordeste a situação é mais desfavorável, com nívdeis em torno de 43% da média histórica.
Apesar da melhora do sistema como um todo, em razão das fortes chuvas que elevaram a capacidade de armazenamento no Subsistema Sul, o ONS prioriza a preservação dos estoques armazenados nos reservatórios das usinas localizadas nas cabeceiras dos rios Grande, Paranaíba e São Francisco.
Explora, prioritariamente, os recursos energéticos das regiões Norte e Sul, além da Hidroelétrica de Itaipu, complementados pela geração de usinas térmicas do Sistema Interligado Nacional.
O diagnóstico do ONS diz que praticamente não houve alteração entre uma semana e outra quanto à capacidade de geração de energia, e salienta que a carga prevista para o mês de junho, no Nordeste, é de crescimento de 2,5%, em relação ao mesmo mês do ano passado.
No Norte, a elevada taxa de crescimento prevista, de 24,1%, decorre, principalmente, da interligação de Manaus ao Sistema Interligado Nacional a partir de julho de 2013.
Retirando o efeito dessa interligação, a carga prevista para o mês de junho apresenta decréscimo de 0,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Nos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, as taxas de crescimento previstas, 1,3% e 0,5%, respectivamente, além de incorporar os efeitos do feriado de Corpus Christi e dos jogos da Copa do Mundo ao longo do mês de junho, segue o desempenho recente da indústria, que se mantém em baixa.
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1. Ineficiência que custa caro
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1/24 (Getty Images)
São Paulo – Já pensou em quanta
água se perde no caminho entre a estação de tratamento e a torneira da sua casa? Não é pouca coisa. Um
estudo feito pelo Instituto Trata Brasil revela que quase 40% da água tratada no
Brasil é desperdiçada. Um quadro imperdoável para um recurso tão precioso e cada vez mais escasso. A título de comparação, na Europa, essa taxa é de 15% e no Japão, de apenas 3%. Ligações clandestinas, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas da perda de faturamento das empresas operadoras e dos estados. A pesquisa mostra ainda que uma redução de apenas 10% das perdas do país representaria uma receita de R$ 1,3 bilhão, o que representa quase metade do investimento feito em abastecimento de água no ano de 2010. No Amapá, pior caso, uma redução de apenas 10% traria um ganho de R$ 8,3 milhões, ou seja, valor 6.135% maior do que o Estado investiu em água em 2010. O estudo utiliza dados de 2010, que são os números oficiais mais recentes, e se baseiam nas perdas financeiras dos provedores dos serviços informadas ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades. Veja a seguir as perdas por estado.
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2. 1º - Amapá
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2/24 (Antonio Milena/Veja)
Participação na produção nacional de água: 0,54% Média de perdas de faturamento: 74,16% Receita operacional direta de água (R$ mil/ano): 28.761 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$/mil): 8.253
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3. 2º Alagoas
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3/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 1,32% Média de perdas de faturamento: 65.87% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 175.564 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 71.568
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4. 4º Maranhão
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4/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 2,78% Média de perdas de faturamento: 63,98% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 170.669 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 30.304
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5. 5º Acre
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5/24 (Eduardo Duarte/Creative Commons)
Participação na produção nacional de água: 0,39% Média de perdas de faturamento: 62,78% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 23.472 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 3.958
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6. 6º Amazonas
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6/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 2,18% Média de perdas de faturamento: 58,37% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 221.486 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 31.049
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7. 7º Pernambuco
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7/24 (Getty Images)
Participação na produção nacional de água: 4,99% Média de perdas de faturamento: 56,83% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 619.446 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 81.531
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8. 8º Rondônia
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8/24 (Getty Images)
Participação na produção nacional de água: 0,67% Média de perdas de faturamento: 54,81% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 107.213 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 13.004
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9. 9º Sergipe
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9/24 (.)
Participação na produção nacional de água: 1,36% Média de perdas de faturamento: 51,63% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 237.867 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 25.392
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10. 10º Rio Grande do Norte
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10/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 1,96% Média de perdas de faturamento: 49,28% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 278.419 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 27.054
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11. 11º Rio Grande do Sul
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11/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 6,84% Média de perdas de faturamento: 47,07% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 1.746.744 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 187.040
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12. 12º Piauí
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12/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 1,31% Média de perdas de faturamento: 47,04% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 215.022 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 19.100
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13. 13º Rio de Janeiro
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13/24 (Rodrigo Soldon/Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 15,01% Média de perdas de faturamento: 46.95% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 2.581.874 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 246.444
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14. 14º Mato Grosso
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14/24 (Mateus Hidalgo/Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 2,1% Média de perdas de faturamento: 43,79% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 212.518 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 16.558
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15. 15º Belém
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15/24 (Renato Ribeiro/Flickr/Creative Commons)
Participação na produção nacional de água: 1,95% Média de perdas de faturamento: 41,32% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 194.406 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 13.687
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16. 16º Paraíba
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16/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 1,6% Média de perdas de faturamento: 36,79% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 280.482 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 17.175
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17. 17º São Paulo
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17/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 16,69% Média de perdas de faturamento: 32,55% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 5.700.564 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 275.774
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18. 18º Goiás
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18/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 4,74% Média de perdas de faturamento: 31,29% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 1.214.641 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 57.278
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19. 19º Bahia
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19/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 5,94% Média de perdas de faturamento: 30,27% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 1.146.201 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 49.762
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20. 22º Santa Catarina
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20/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 3,34% Média de perdas de faturamento: 22,03% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 838.722 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 30.015
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21. 23º Tocantins
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21/24 (Divulgação/Prefeitura)
Participação na produção nacional de água: 0,6% Média de perdas de faturamento: 21,93% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 145.988 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 4.102
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22. 24º Ceará
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22/24 (W)
Participação na produção nacional de água: 3,01% Média de perdas de faturamento: 21,76% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 487.080 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 13.547
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23. 26º Mato Grosso do Sul
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23/24 (Wikimedia Commons)
Participação na produção nacional de água: 1,41% Média de perdas de faturamento: 19.65% Receita operacional direta de água (R$mil/ano): 333.433 Aumento na receita se reduzir em 10% as perdas (R$mil/ano): 8.155
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24/24 (E-magic/Flickr)