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Ônibus da seleção brasileira deixa Rio sob protestos

Manifestantes em greve dificultaram a saída do ônibus de hotel e acertaram alguns socos e pontapés no veículo

Professora: batedores do Exército e os policiais federais que escoltaram a delegação foram vaiados e hostilizados pelos manifestantes (Pilar Olivares/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 12h51.

Rio de Janeiro/Teresópolis - O ônibus da seleção brasileira saiu de um hotel no Rio de Janeiro em direção ao centro de treinamento da Granja Comary, em Teresópolis (RJ), nesta segunda-feira, sob protestos de professores em greve.

Apesar do cordão de isolamento montado pela polícia, os manifestantes dificultaram a saída do ônibus e acertaram alguns socos e pontapés no veículo. Os grevistas ainda conseguiram colar inúmeros adesivos sobre a greve no ônibus, que deixou o local lentamente e sob forte esquema de proteção.

Os batedores do Exército e os policiais federais que escoltaram a delegação foram vaiados e hostilizados pelos manifestantes. "Pode acreditar, educação vale mais que o Neymar", gritavam os professores, que estão em greve há quase três semanas.

Mesmo com o vidro escuro do ônibus foi possível ver jogadores como Neymar e Daniel Alves de pé acompanhando o protesto.

"Ninguém aqui é contra a seleção. Foi um ato simbólico contra um país que não tem dinheiro para saúde e educação", disse o coordenador do sindicato, Alex Trintino.

Na chegada à Granja Comary, onde a seleção ficará concentrada para a disputa do Mundial que começa em 12 de junho, manifestantes estenderam um grande cartaz em inglês reclamando dos gastos da organização da Copa do Mundo no Brasil.

Segundo eles, até hoje nenhuma casa foi entregue pelo governo às vítimas da tragédia provocada pelas chuvas na cidade da Região Serrana em 2011, em que cerca de 1 mil pessoas morreram.

As manifestações estão entre as maiores preocupações dos organizadores do Mundial no país desde os protestos de junho do ano passado, em que milhares de pessoas foram às ruas para protestar, entre outras coisas, contra os custos da Copa do Mundo.

O Mundial será disputado de 12 de junho a 13 de julho. A partida de abertura será Brasil x Croácia, em São Paulo.

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Apesar do cordão de isolamento montado pela polícia, os manifestantes dificultaram a saída do ônibus e acertaram alguns socos e pontapés no veículo. Os grevistas ainda conseguiram colar inúmeros adesivos sobre a greve no ônibus, que deixou o local lentamente e sob forte esquema de proteção.

Os batedores do Exército e os policiais federais que escoltaram a delegação foram vaiados e hostilizados pelos manifestantes. "Pode acreditar, educação vale mais que o Neymar", gritavam os professores, que estão em greve há quase três semanas.

Mesmo com o vidro escuro do ônibus foi possível ver jogadores como Neymar e Daniel Alves de pé acompanhando o protesto.

"Ninguém aqui é contra a seleção. Foi um ato simbólico contra um país que não tem dinheiro para saúde e educação", disse o coordenador do sindicato, Alex Trintino.

Na chegada à Granja Comary, onde a seleção ficará concentrada para a disputa do Mundial que começa em 12 de junho, manifestantes estenderam um grande cartaz em inglês reclamando dos gastos da organização da Copa do Mundo no Brasil.

Segundo eles, até hoje nenhuma casa foi entregue pelo governo às vítimas da tragédia provocada pelas chuvas na cidade da Região Serrana em 2011, em que cerca de 1 mil pessoas morreram.

As manifestações estão entre as maiores preocupações dos organizadores do Mundial no país desde os protestos de junho do ano passado, em que milhares de pessoas foram às ruas para protestar, entre outras coisas, contra os custos da Copa do Mundo.

O Mundial será disputado de 12 de junho a 13 de julho. A partida de abertura será Brasil x Croácia, em São Paulo.

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