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OMS afirma que Brasil deveria reconsiderar sediar Copa América

Segundo a organização, qualquer país que vá realizar eventos com grande reunião de pessoas deverá ser extremamente cauteloso no gerenciamento de risco

Jair Bolsonaro. (Marcos Correa/Reuters)

Jair Bolsonaro. (Marcos Correa/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de junho de 2021 às 15h21.

Última atualização em 7 de junho de 2021 às 15h44.

A principal autoridade de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, quando questionado sobre o Brasil sediar a Copa América, disse nesta segunda-feira que aconselharia qualquer país que vá realizar eventos com grande reunião de pessoas a ser extremamente cauteloso no gerenciamento de risco

Caso contrário, disse Ryan, um país anfitrião como o Brasil deveria reconsiderar, visando a segurança e a desaceleração da disseminação da covid-19. A Argentina desistiu de sediar o torneio previsto para ocorrer entre 13 de junho e 10 de julho quando a pandemia lá piorou, e o Brasil se apresentou como possível anfitrião, apesar das objeções de algumas autoridades que investigam a resposta do governo à pandemia.

"Aconselharíamos que qualquer país que vá realizar tal reunião em massa, especialmente no contexto da transmissão comunitária, seja extremamente cauteloso em garantir que haja um gerenciamento de risco adequado", disse Ryan a repórteres. "Se essa gestão de risco não pode ser garantida, então certamente os países deveriam reconsiderar suas decisões de hospedar ou realizar qualquer reunião em massa."

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