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Olimpíada pode espalhar zika por 4 novos países, dizem EUA

Segundo o levantamento, 19 países que não possuem hoje a presença do vírus zika teriam as condições ideais para um surto, se a doença for "importada"

Zika: segundo o levantamento, 19 países que não possuem hoje a presença do vírus zika teriam as condições ideais para um surto, se a doença for "importada" (Reprodução / Rio Olympics Later)
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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2016 às 15h38.

Genebra - Uma avaliação conduzida pelo Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicou que os riscos de uma maior proliferação do vírus zika pelo mundo por causa dos Jogos Olímpicos no Rio são baixos.

Mas, para quatro países, o contato de seus atletas e dirigentes com um local onde existe a epidemia pode representar uma ameaça. A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o estudo americano.

Segundo o levantamento, 19 países que não possuem hoje a presença do vírus zika teriam as condições ideais para um surto, se a doença for "importada" dos Jogos Olímpicos por seus atletas e delegações. Mas em apenas quatro deles, o risco é substancial: Iêmen, Chade, Djibuti e Eritreia.

O levantamento foi feito a partir de uma série de fatores, como viagens entre o Rio e diversos países pelo mundo e diante da presença do mosquito vetor da doença.

A constatação é de que esses quatro países hoje tem uma relação praticamente inexistente com outros países com o vírus.

Apenas uma dezena de pessoas de cada um desses locais irá ao Brasil para os Jogos. Mas isso já seria suficiente, nesses casos, para que a doença seja importada para locais "virgens".

O CDC aponta que isso não significa que surtos vão surgir nesses novos países. Mas, ainda assim, alerta para o risco.

No mês passado, a Organização Mundial da Saúde deixou claro que não recomendaria a suspensão dos Jogos, como pediram um grupo de cientistas.

Para a entidade, realizar ou não o evento não teria um impacto na disseminação do vírus zika pelo mundo.

Ainda assim, cerca de 20 jogadores de golfe anunciaram que estavam desistindo de ir ao Rio e muitos usaram o zika como argumento.

Outros atletas, porém, alertaram que a desistência não tinha qualquer relação com a doença, mas com a falta de prêmios financeiros no evento e o desinteresse pela competição entre os jogadores de golfe.

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Genebra - Uma avaliação conduzida pelo Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicou que os riscos de uma maior proliferação do vírus zika pelo mundo por causa dos Jogos Olímpicos no Rio são baixos.

Mas, para quatro países, o contato de seus atletas e dirigentes com um local onde existe a epidemia pode representar uma ameaça. A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o estudo americano.

Segundo o levantamento, 19 países que não possuem hoje a presença do vírus zika teriam as condições ideais para um surto, se a doença for "importada" dos Jogos Olímpicos por seus atletas e delegações. Mas em apenas quatro deles, o risco é substancial: Iêmen, Chade, Djibuti e Eritreia.

O levantamento foi feito a partir de uma série de fatores, como viagens entre o Rio e diversos países pelo mundo e diante da presença do mosquito vetor da doença.

A constatação é de que esses quatro países hoje tem uma relação praticamente inexistente com outros países com o vírus.

Apenas uma dezena de pessoas de cada um desses locais irá ao Brasil para os Jogos. Mas isso já seria suficiente, nesses casos, para que a doença seja importada para locais "virgens".

O CDC aponta que isso não significa que surtos vão surgir nesses novos países. Mas, ainda assim, alerta para o risco.

No mês passado, a Organização Mundial da Saúde deixou claro que não recomendaria a suspensão dos Jogos, como pediram um grupo de cientistas.

Para a entidade, realizar ou não o evento não teria um impacto na disseminação do vírus zika pelo mundo.

Ainda assim, cerca de 20 jogadores de golfe anunciaram que estavam desistindo de ir ao Rio e muitos usaram o zika como argumento.

Outros atletas, porém, alertaram que a desistência não tinha qualquer relação com a doença, mas com a falta de prêmios financeiros no evento e o desinteresse pela competição entre os jogadores de golfe.

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