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Oito operações fruto da Lava Jato apuram corrupção

Nos últimos 15 dias, PF deflagrou oito grandes operações contra a corrupção, derivadas da Lava Jato

Polícia Federal em Curitiba: investigações da Lava Jato embasam outras oito operações contra corrupção e desvios (André Richter - Enviado Especial da Agência Brasil/EBC)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2016 às 08h45.

Brasília - Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal , o Ministério Público Federal e a Receita Federal deflagraram oito grandes operações contra a corrupção no País.

Além do foco de combater o desvio de dinheiro público, as Operações Turbulência, Custo Brasil, Recomeço, Boca Livre, Saqueador, Tabela Periódica, Sépsis e Abismo têm em comum o fato de serem, direta ou indiretamente, frutos da Lava Jato , que apura, principalmente, corrupção e desvios na Petrobras .

Prestes a completar dois anos e quatro meses, a Lava Jato, sob tutela do juiz federal Sérgio Moro , que conduz as investigações na primeira instância da Justiça, conseguiu amealhar uma quantidade de informações que têm subsidiado outras investigações - hibernadas ou em ritmo lento - pelos Estados.

Diretamente, além da Operação Abismo que é a 31.ª fase patrocinada pela força-tarefa de Curitiba, a Turbulência, a Custo Brasil e a Tabela Periódica se valeram de provas colhidas nos autos que investigam o cartel de empreiteiras acusadas de fraudar contratos bilionários na Petrobras.

A Abismo apura fraudes em licitações das obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobrás, no Rio de Janeiro.

Desdobramentos

No caso da Operação Custo Brasil, que levou à prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, trata-se de um fruto direto do desmembramento imposto pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ao juiz Sérgio Moro e sua árvore de inquéritos e processos.

Nos outros, as operações são resultado do compartilhamento de provas.

Por outro lado, a Operação Boca Livre - que apura fraudes da ordem de R$ 180 milhões na Lei Rouanet- e a Operação Saqueador - investigação sobre esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 370 milhões - caminhavam vagarosamente - a primeira desde 2014 e segunda iniciada em 2013 com sua primeira fase - e agora começaram a avançar.

Na Boca Livre, investigações constataram que eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até mesmo uma festa de casamento foram custeados com recursos de natureza pública, obtidos por meio da Lei Rouanet.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - Nos últimos 15 dias, a Polícia Federal , o Ministério Público Federal e a Receita Federal deflagraram oito grandes operações contra a corrupção no País.

Além do foco de combater o desvio de dinheiro público, as Operações Turbulência, Custo Brasil, Recomeço, Boca Livre, Saqueador, Tabela Periódica, Sépsis e Abismo têm em comum o fato de serem, direta ou indiretamente, frutos da Lava Jato , que apura, principalmente, corrupção e desvios na Petrobras .

Prestes a completar dois anos e quatro meses, a Lava Jato, sob tutela do juiz federal Sérgio Moro , que conduz as investigações na primeira instância da Justiça, conseguiu amealhar uma quantidade de informações que têm subsidiado outras investigações - hibernadas ou em ritmo lento - pelos Estados.

Diretamente, além da Operação Abismo que é a 31.ª fase patrocinada pela força-tarefa de Curitiba, a Turbulência, a Custo Brasil e a Tabela Periódica se valeram de provas colhidas nos autos que investigam o cartel de empreiteiras acusadas de fraudar contratos bilionários na Petrobras.

A Abismo apura fraudes em licitações das obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpes) da Petrobrás, no Rio de Janeiro.

Desdobramentos

No caso da Operação Custo Brasil, que levou à prisão do ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, trata-se de um fruto direto do desmembramento imposto pelo plenário do Supremo Tribunal Federal ao juiz Sérgio Moro e sua árvore de inquéritos e processos.

Nos outros, as operações são resultado do compartilhamento de provas.

Por outro lado, a Operação Boca Livre - que apura fraudes da ordem de R$ 180 milhões na Lei Rouanet- e a Operação Saqueador - investigação sobre esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 370 milhões - caminhavam vagarosamente - a primeira desde 2014 e segunda iniciada em 2013 com sua primeira fase - e agora começaram a avançar.

Na Boca Livre, investigações constataram que eventos corporativos, shows com artistas famosos em festas privadas para grandes empresas, livros institucionais e até mesmo uma festa de casamento foram custeados com recursos de natureza pública, obtidos por meio da Lei Rouanet.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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