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Offshores ligadas a Maluf recorrem na Corte de Jersey

Condenação judicial determinou que sejam devolvidos à prefeitura de São Paulo US$ 22 milhões depositados em contas no paraíso fiscal

Paulo Maluf, deputado federal. (Cristiano Mariz/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 09h36.

São Paulo - Advogados de empresas ligadas a Paulo Maluf na ilha de Jersey recorreram da condenação judicial que determinou que sejam devolvidos à Prefeitura de São Paulo US$ 22 milhões depositados em contas no paraíso fiscal . A Corte Real havia concluído que Maluf e o filho Flávio foram beneficiados por um esquema de desvio de dinheiro durante a construção da Avenida Água Espraiada, na zona sul da capital paulista.

O recurso foi protocolado depois do prazo estipulado pela Corte, mas o pedido e os argumentos dos advogados deverão ser analisados. A manobra evita a devolução imediata do dinheiro bloqueado pela decisão judicial.

Segundo a Procuradoria-Geral do Município, que representa a Prefeitura no caso, os advogados das empresas argumentaram à Justiça que as provas do processo são insuficientes e que os juízes haviam dado valor excessivo a depoimentos de testemunhas.

Os defensores das firmas ligadas a Maluf também teriam manifestado discordância com o rastreamento do dinheiro depositado na ilha, de acordo com o procurador-geral, Celso Coccaro. A análise foi feita a partir das contas registradas em Jersey até sua origem, e não das contas originárias em diante, o que poderia gerar imprecisões relativas ao caminho dos recursos.

A Prefeitura vai aguardar a análise do recurso e espera que o julgamento seja concluído até o início de abril de 2013. O município pediu o cumprimento da decisão original e uma indenização pelas despesas decorrentes da ação.

O caso segue agora para a última instância judicial em Jersey. Existe ainda a chance de um novo recurso, que transferiria todo o processo para Londres, mas a Corte da ilha duvida que essa opção seja aceita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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O recurso foi protocolado depois do prazo estipulado pela Corte, mas o pedido e os argumentos dos advogados deverão ser analisados. A manobra evita a devolução imediata do dinheiro bloqueado pela decisão judicial.

Segundo a Procuradoria-Geral do Município, que representa a Prefeitura no caso, os advogados das empresas argumentaram à Justiça que as provas do processo são insuficientes e que os juízes haviam dado valor excessivo a depoimentos de testemunhas.

Os defensores das firmas ligadas a Maluf também teriam manifestado discordância com o rastreamento do dinheiro depositado na ilha, de acordo com o procurador-geral, Celso Coccaro. A análise foi feita a partir das contas registradas em Jersey até sua origem, e não das contas originárias em diante, o que poderia gerar imprecisões relativas ao caminho dos recursos.

A Prefeitura vai aguardar a análise do recurso e espera que o julgamento seja concluído até o início de abril de 2013. O município pediu o cumprimento da decisão original e uma indenização pelas despesas decorrentes da ação.

O caso segue agora para a última instância judicial em Jersey. Existe ainda a chance de um novo recurso, que transferiria todo o processo para Londres, mas a Corte da ilha duvida que essa opção seja aceita. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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