PEDRO PARENTE: a base da nova gestão, presente já no plano estratégico, será o conceito de orçamento base zero / Divulgação
Da Redação
Publicado em 30 de maio de 2016 às 06h34.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h43.
Segunda-feira 30
– Segundo a assessoria do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, Gilberto Occhi assume a presidência da Caixa Econômica Federal nesta segunda-feira. Occhi foi ministro das Cidades, entre 2014 e 2015, e ministro da Integração Nacional entre 2015 e abril deste ano, quando seu partido, o PP, deixou a base aliada do governo Dilma. Ele também é funcionário de carreira da Caixa, onde começou a trabalhar em 1980.
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Terça-feira 31
– Pedro Parente deve assumir a presidência da Petrobras. Em nota publicada na semana passada, a estatal disse que ainda está analisando a indicação do executivo para a presidência.
– O Banco Central divulga o balanço orçamentário de abril. No primeiro trimestre deste ano o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) teve um déficit primário de 18,21 bilhões de reais – o maior da história para o período. Na semana passada o Congresso aprovou uma meta fiscal que prevê um déficit de 170,5 bilhões de reais este ano no Governo Central.
– O IBGE divulga a Pnad contínua de abril. Dentre outros dados, a pesquisa traz a taxa de desemprego no país. Em março, a taxa de desemprego atingiu 10,9% da população brasileira. Ao total, 11,1 milhões de pessoas estavam desempregadas no país, o recorde histórico da pesquisa, iniciada em 2012.
– A Alemanha divulga sua taxa de desemprego em maio. A expectativa é que o desemprego se mantenha estável em 6,2%. A taxa continua a mesma desde janeiro.
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Quarta-feira 1
– Nesta quarta-feira o IBGE divulga o Produto Interno Bruto (PIB) do país no primeiro trimestre. Em 2015, o PIB encolheu 3,8%, o pior resultado em 25 anos. A expectativa consolidada pelo Banco Central é de uma retração de 5,27% do PIB na comparação anual. Em comparação com o último trimestre de 2015, a expectativa é de um recuo de 1,4%
– Será publicada a balança comercial do país em maio. Em abril, a balança teve um superávit de 4,86 bilhões de dólares, um recorde para o mês. As previsões são de que o país encerre o ano com um saldo positivo de 45 a 50 bilhões de dólares. O superávit acontece em meio a forte contração econômica que reduziu as importações e também devido ao dólar alto, que aumenta a competitividade dos preços nacionais.
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Quinta-feira 2
– O IBGE divulga a Produção Industrial de abril. Em março, a produção subiu 1,4% em relação a fevereiro – o melhor resultado mensal em dois anos. Segundo economistas, a alta só aconteceu devido à base fraca de comparação e a redução de estoques em certos setores. Apesar da alta em março, no primeiro trimestre a produção caiu 11,7%, o pior resultado para o período desde 2009.
– O Banco Central Europeu (BCE) decide sobre a taxa de juros na Zona do Euro. Na reunião de abril, o BCE manteve a taxa em 0% para impulsionar a inflação. A expectativa é que, mais uma vez, a taxa não seja alterada.
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Sexta-feira 3
– A Zona do Euro divulga as vendas no varejo no mês de abril. A expectativa é de um aumento de 0,2%. Em março, as vendas recuaram 0,5%, com os consumidores cortando gastos de comida, bebidas e tabaco.
– Os Estados Unidos divulgam a taxa de desemprego no país no mês de maio. A expectativa é que o desemprego se mantenha estável em 5%. Investidores aguardam ansiosamente pelo número, já que o banco central americano já sinalizou que pode subir a taxa de juros no país caso a economia continue mostrando sinais de melhora.