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Obra em fábrica de guaraná pode ter quebrado adutora

Polícia Civil acredita que uma obra ao lado do local onde a adutora quebrou pode ter provocado o acidente que matou uma criança de 3 anos

Uma adutora de água se rompeu na estrada do Mendanha, em Campo Grande, na zona oeste. A força da água destruiu casas e carros (Tânia Rêgo/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 20h53.

Rio - Pouco mais que 24 horas depois de o vazamento de água em uma adutora matar uma criança de 3 anos e deixar 16 feridos na zona oeste do Rio, outra tubulação foi rompida, às 6h de ontem, alagando trecho da Avenida Vicente de Carvalho, na zona norte. Ninguém ficou ferido.

Em Campo Grande, a Polícia Civil acredita que uma obra em uma fábrica de guaraná ao lado do local onde a adutora quebrou pode ter provocado o acidente de terça-feira, 30. "A Guaracamp passou máquinas no terreno e colocou entulho sobre a sinalização da Cedae. E passou a usar a área para trajeto de caminhões", disse a delegada Tatiene Damaris. A empresa não se pronunciou.

Nesta quarta-feira moradores fizeram plantão para evitar saques. "Tem gente que veio tentar roubar geladeira, freezer, cerveja e refrigerante do bar", contou José Emelson Araujo Silva, de 33 anos. Onze das 46 casas atingidas serão demolidas. A Cedae instalou 68 pessoas no hotel Hotelon.

Abalados, os pais de Isabela Severo da Silva, de 3 anos que morreu soterrada, não foram ao enterro, acompanhado nesta quarta por 150 pessoas.

O governador Sérgio Cabral (PMDB) reconheceu que a Cedae "está longe do ideal", mas defendeu a companhia. "Não tinha condições de nada. Hoje tem operação melhor."

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Em Campo Grande, a Polícia Civil acredita que uma obra em uma fábrica de guaraná ao lado do local onde a adutora quebrou pode ter provocado o acidente de terça-feira, 30. "A Guaracamp passou máquinas no terreno e colocou entulho sobre a sinalização da Cedae. E passou a usar a área para trajeto de caminhões", disse a delegada Tatiene Damaris. A empresa não se pronunciou.

Nesta quarta-feira moradores fizeram plantão para evitar saques. "Tem gente que veio tentar roubar geladeira, freezer, cerveja e refrigerante do bar", contou José Emelson Araujo Silva, de 33 anos. Onze das 46 casas atingidas serão demolidas. A Cedae instalou 68 pessoas no hotel Hotelon.

Abalados, os pais de Isabela Severo da Silva, de 3 anos que morreu soterrada, não foram ao enterro, acompanhado nesta quarta por 150 pessoas.

O governador Sérgio Cabral (PMDB) reconheceu que a Cedae "está longe do ideal", mas defendeu a companhia. "Não tinha condições de nada. Hoje tem operação melhor."

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