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Obra da Linha 4 do Metrô de SP deve custar mais R$ 850 mi

Valor foi o menor oferecido pelos dez consórcios que apresentaram propostas para retomar a obra, rompida oficialmente por Alckmin em julho de 2015


	Obras da Linha 4 do metrô de SP: consórcio Construcap-Copasa-Assignia será responsável por continuar a construção do metrô, ligando estações Luz e Vila Sônia.
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Obras da Linha 4 do metrô de SP: consórcio Construcap-Copasa-Assignia será responsável por continuar a construção do metrô, ligando estações Luz e Vila Sônia. (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 08h26.

São Paulo - O Metrô de São Paulo deve gastar ao menos R$ 850 milhões para concluir a segunda fase da Linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia).

Esse foi o menor valor oferecido pelos dez consórcios que apresentaram nesta quarta-feira, 6, suas propostas financeiras para retomar a obra, paralisada oficialmente desde julho de 2015, quando o governo Geraldo Alckmin (PSDB) rompeu o contrato com o consórcio responsável pela construção.

A menor proposta para a retomada das obras das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, além do terminal de ônibus anexo a esta última, foi oferecida pelo consórcio Construcap-Copasa-Assignia.

Outras três ficaram abaixo de R$ 900 milhões. O Metrô havia orçado toda a obra em R$ 1,3 bilhão. Até agora, R$ 238,6 milhões já foram gastos na extensão da linha, que terá 12,8 quilômetros e 11 estações, ligando o centro à região sudoeste.

A previsão era de que a obra, prometida para 2014, seria retomada neste mês e concluída em 2019. Agora, o Metrô espera concluir o processo licitatório - falta analisar as propostas técnicas e garantias financeiras - até junho para retomar a construção.

Segundo a companhia, o contrato a ser assinado prevê que a Estação Higienópolis-Mackenzie seja concluída em 12 meses, a Oscar Freire, em 15 meses, a São Paulo-Morumbi em 18 meses e a Vila Sônia, em 36 meses.

O Metrô rescindiu unilateralmente os contratos com o consórcio Corsán-Corviam em julho de 2015 alegando que as empreiteiras não cumpriram os serviços de construção das quatro estações. As multas previstas chegam a R$ 23,5 milhões.

Já o consórcio rebateu dizendo que o Metrô demorou 27 meses para entregar o projeto executivo das estações e liberar as licenças, além de apontar falhas em relatórios e no projeto.

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