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Obama pressiona por suspensão de Rússia do G-8

Presidente americano também pediu pela adoção de sanções mais amplas contra a economia russa

Barack Obama: presidente defenderá medidas em uma reunião de emergência com líderes das sete principais economias do mundo (Mandel Ngan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 18h38.

Haia - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pressionará nesta segunda-feira os aliados do país pela suspensão da Rússia do G-8 e pela adoção de sanções mais amplas contra a economia russa, segundo representantes do governo norte-americano. Obama defenderá essas medidas em uma reunião de emergência nesta segunda-feira com os líderes das sete principais economias do mundo, realizada nos bastidores da cúpula sobre segurança nuclear em Haia, conforme as autoridades.

"Acreditamos que não há motivo para os países do G-7 se envolverem com a Rússia no futuro com base em seu comportamento", salientou Ben Rhodes, conselheiro adjunto de segurança nacional dos EUA. "Acreditamos que essas sanções mais amplas são necessárias."

Em uma reunião separada com o presidente da China, Xi Jinping, Obama enfatizou a importância de as nações respeitarem a soberania das outras. "Consideraríamos um passo construtivo se eles (chineses) evitarem apoiar a ação da Rússia", disse Rhodes, acrescentando que Xi disse a Obama que Pequim quer uma solução política na Ucrânia. "Importa se os amigos tradicionais da Rússia não podem expressar apoio à sua posição", acrescentou Rhodes.

No caminho para essa reunião, Obama disse que os dois líderes planejavam discutir ainda a desnuclearização da Coreia do Norte, a mudança climática e a crise na Ucrânia. "Eu acredito que, trabalhando em conjunto, a China e os Estados Unidos podem ajudar a fortalecer o direito internacional, o respeito à soberania das nações e estabelecer o tipo de regras em nível global que permitam a todas as pessoas prosperarem", disse Obama.

Obama levantou questões nas quais EUA e China estão em desacordo, citando especificamente direitos humanos e o Mar do Sul da China. Xi disse que a China pretende reforçar a cooperação com os EUA e administrar as diferenças e comentou sobre cartas que ele e Obama trocaram ao longo do ano passado. Ele especificamente agradeceu Obama por sua mais recente carta dizendo que os EUA e a China têm um interesse comum na cooperação em questões-chave. "Vivemos em um mundo complexo e há mais espaço para China e Estados Unidos cooperarem", destacou. "Espero que através desse encontro possamos aprofundar ainda mais a nossa comunicação e intercâmbio."

Na terça-feira, Obama viaja para Bruxelas para reuniões com líderes da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Depois ele visitará a Itália para uma audiência com o Papa Francisco e reuniões com integrantes do governo italiano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Haia - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , pressionará nesta segunda-feira os aliados do país pela suspensão da Rússia do G-8 e pela adoção de sanções mais amplas contra a economia russa, segundo representantes do governo norte-americano. Obama defenderá essas medidas em uma reunião de emergência nesta segunda-feira com os líderes das sete principais economias do mundo, realizada nos bastidores da cúpula sobre segurança nuclear em Haia, conforme as autoridades.

"Acreditamos que não há motivo para os países do G-7 se envolverem com a Rússia no futuro com base em seu comportamento", salientou Ben Rhodes, conselheiro adjunto de segurança nacional dos EUA. "Acreditamos que essas sanções mais amplas são necessárias."

Em uma reunião separada com o presidente da China, Xi Jinping, Obama enfatizou a importância de as nações respeitarem a soberania das outras. "Consideraríamos um passo construtivo se eles (chineses) evitarem apoiar a ação da Rússia", disse Rhodes, acrescentando que Xi disse a Obama que Pequim quer uma solução política na Ucrânia. "Importa se os amigos tradicionais da Rússia não podem expressar apoio à sua posição", acrescentou Rhodes.

No caminho para essa reunião, Obama disse que os dois líderes planejavam discutir ainda a desnuclearização da Coreia do Norte, a mudança climática e a crise na Ucrânia. "Eu acredito que, trabalhando em conjunto, a China e os Estados Unidos podem ajudar a fortalecer o direito internacional, o respeito à soberania das nações e estabelecer o tipo de regras em nível global que permitam a todas as pessoas prosperarem", disse Obama.

Obama levantou questões nas quais EUA e China estão em desacordo, citando especificamente direitos humanos e o Mar do Sul da China. Xi disse que a China pretende reforçar a cooperação com os EUA e administrar as diferenças e comentou sobre cartas que ele e Obama trocaram ao longo do ano passado. Ele especificamente agradeceu Obama por sua mais recente carta dizendo que os EUA e a China têm um interesse comum na cooperação em questões-chave. "Vivemos em um mundo complexo e há mais espaço para China e Estados Unidos cooperarem", destacou. "Espero que através desse encontro possamos aprofundar ainda mais a nossa comunicação e intercâmbio."

Na terça-feira, Obama viaja para Bruxelas para reuniões com líderes da União Europeia e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Depois ele visitará a Itália para uma audiência com o Papa Francisco e reuniões com integrantes do governo italiano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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