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Obama concordou com Dilma em adiar visita à Washington

Porta-voz presidencial, Jay Carney, insistiu hoje que a decisão de adiar a visita foi tomada de "mútuo acordo" nesta conversa telefônica

Dilma Rousseff e Barack Obama: Casa Branca reiterou que convite do presidente Obama à presidente Rousseff é a primeira visita de Estado programada para seu segundo mandato (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 12h59.

Washington - A Casa Branca afirmou nesta terça-feira que o presidente americano, Barack Obama , concordou com a presidente Dilma pelo adiamento da visita de Estado dela a Washington para outra data, que não esteja "ofuscada por uma única questão bilateral".

A "questão" citada no comunicado são as denúncias de que Dilma foi vítima da espionagem americana, e determinaram a decisão do governo brasileiro de adiar a visita de Estado prevista para 23 de outubro.

De acordo com o comunicado os presidentes vêem a visita para "celebrar o nosso amplo relacionamento e não deve ser ofuscada por uma única questão bilateral, não importa quão importante ou desafiante o problema possa ser".

A nota destaca que o telefonema ontem entre Obama e Dilma deu prosseguimento ao recente encontro durante a cúpula do G20 em São Petersburgo e a reunião semana passada em Washington entre Susan Rice, assessora de segurança nacional presidencial, e o Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

O porta-voz presidencial, Jay Carney, insistiu hoje em sua entrevista coletiva diária que a decisão de adiar a visita foi tomada de "mútuo acordo" nesta conversa telefônica.

A Casa Branca reiterou que o convite do presidente Obama à presidente Rousseff é a primeira visita de Estado programada para seu segundo mandato, o que reflete "a importância que dá a esta crescente aliança global e os estreitos vínculos entre os povos do Brasil e dos EUA".

"Como o presidente Obama disse anteriormente, ele ordenou uma ampla revisão das tarefas de inteligência de EUA, mas o processo levará meses para ser finalizado", explicou a nota presidencial, que reconhece as "tensões geradas na relação bilateral" pelas denúncias de espionagem.

Dilma tinha condicionado a visita de Estado a Washington prevista para o fim de outubro a receber explicações satisfatórias da Casa Branca sobre a suposta espionagem. EFE

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Washington - A Casa Branca afirmou nesta terça-feira que o presidente americano, Barack Obama , concordou com a presidente Dilma pelo adiamento da visita de Estado dela a Washington para outra data, que não esteja "ofuscada por uma única questão bilateral".

A "questão" citada no comunicado são as denúncias de que Dilma foi vítima da espionagem americana, e determinaram a decisão do governo brasileiro de adiar a visita de Estado prevista para 23 de outubro.

De acordo com o comunicado os presidentes vêem a visita para "celebrar o nosso amplo relacionamento e não deve ser ofuscada por uma única questão bilateral, não importa quão importante ou desafiante o problema possa ser".

A nota destaca que o telefonema ontem entre Obama e Dilma deu prosseguimento ao recente encontro durante a cúpula do G20 em São Petersburgo e a reunião semana passada em Washington entre Susan Rice, assessora de segurança nacional presidencial, e o Ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

O porta-voz presidencial, Jay Carney, insistiu hoje em sua entrevista coletiva diária que a decisão de adiar a visita foi tomada de "mútuo acordo" nesta conversa telefônica.

A Casa Branca reiterou que o convite do presidente Obama à presidente Rousseff é a primeira visita de Estado programada para seu segundo mandato, o que reflete "a importância que dá a esta crescente aliança global e os estreitos vínculos entre os povos do Brasil e dos EUA".

"Como o presidente Obama disse anteriormente, ele ordenou uma ampla revisão das tarefas de inteligência de EUA, mas o processo levará meses para ser finalizado", explicou a nota presidencial, que reconhece as "tensões geradas na relação bilateral" pelas denúncias de espionagem.

Dilma tinha condicionado a visita de Estado a Washington prevista para o fim de outubro a receber explicações satisfatórias da Casa Branca sobre a suposta espionagem. EFE

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