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O plano de salvação de Dilma

Nesta quarta-feira, o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo apresenta o relatório de defesa prévia de Dilma Rousseff na comissão que avalia o impeachment no Senado. O discurso deve ser o mesmo das outras vezes — de que Dilma foi vítima de um golpe. A esperança é que, desta vez, a ressonância seja maior. Na visão […]

CARDOZO E DILMA: a defesa dela usará os mesmos argumentos. A esperança é que a ressonância seja maior / Lula Marques/ Agência PT

CARDOZO E DILMA: a defesa dela usará os mesmos argumentos. A esperança é que a ressonância seja maior / Lula Marques/ Agência PT

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 05h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h39.

Nesta quarta-feira, o ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo apresenta o relatório de defesa prévia de Dilma Rousseff na comissão que avalia o impeachment no Senado. O discurso deve ser o mesmo das outras vezes — de que Dilma foi vítima de um golpe. A esperança é que, desta vez, a ressonância seja maior. Na visão do PT, os últimos dias têm conspirado a favor.

As gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado devem ser usadas na defesa. Numa delas, o ex-ministro Romero Jucá diz que era preciso retirar Dilma para “estancar a sangria”. Enquanto isso, Dilma tenta reforçar a tese de que foi apeada num complô para barrar a Lava-Jato.

Ela voltou a dar entrevistas e intensificou o uso das redes sociais, colocando seus ex-ministros para apontar problemas no atual governo. Também está no plano um site para comparar suas iniciativas com as de Temer, além de aumentar suas viagens para encontrar a militância. Na segunda 30 de maio, esteve no lançamento do livro A Resistência ao Golpe de 2016, na Universidade de Brasília.

Embora, na prática, seja preciso que apenas três senadores mudem seu voto para que Dilma retorne, isso não deve acontecer sem uma grande mudança no cenário. Analistas veem como uma possível reviravolta o projeto de novas eleições, que já tem o apoio de pelo menos seis senadores, como Cristovam Buarque, José Reguffe e Antonio Carlos Valadares — que votaram pelo afastamento de Dilma. Além deles, Romário e Acir Gurgacz já admitiram voltar atrás em seus votos dependendo do desenrolar dos fatos nas próximas semanas. A decisão tem de sair dentro de 160 dias. Até lá, muita coisa pode mudar.

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